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Acervo RR
Os próximos meses prometem ser intensos no Grupo Martins, uma das maiores redes atacadistas do país. A família Martins estuda uma série de medidas com o objetivo de aumentar o fôlego financeiro da companhia e transformá-la em forte candidata a aquisições tanto no segmento atacadista como na própria área de logística, que se tornou uma espécie de core business paralelo do grupo. O principal projeto em gestação é a abertura de capital da empresa. O caminho natural aponta para o IPO em Bolsa ? os onipresentes Credit Suisse e BTG Pactual já teriam se apresentado como candidatos a coordenar a operação. Fundos de private equity também têm batido a porta do Martins, mas a família, que sempre conduziu o negócio com mãos de ferro, resiste a ideia de ter um sócio-palpiteiro do lado. Paralelamente aos planos de abertura de capital, a família Martins está empenhada em fortalecer sua operação bancária, passo visto como fundamental para acelerar a expansão da rede atacadista. O Tribanco, braço financeiro do Grupo Martins, está passando por uma reestruturação comandada pelo executivo João Ayres Rabello Filho, ex-Sadia e BB DTVM. Além de aumentar a carteira de crédito para o setor de varejo, o banco vai aproveitar seu balcão para oferecer outros produtos financeiros. Na mira, desde operações estruturadas para empresas como a venda de seguros e títulos de capitalização.
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