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O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, terá como missão descascar não só os abacaxis herdados do primeiro mandato de Dilma Rousseff, mas também outros novinhos em folha. Seguem nessa fila, sem ordem de importância, o redesenho estratégico e operacional do BNDES, o encerramento das pendências regulatórias na área de infraestrutura, algum avanço no programa das concessões, um choque de realizações nas PPPs, desmobilização de ativos e o desafio de remanejar as raspas e restos do orçamento para aplicações no social. Sim, uma das principais incumbências de Barbosa será manter viva a imagem de um governo voltado a s políticas sociais. Sua função poderia ser definida como a de agente compensatório dos cortes e esterilizações que serão feitas pelo ministro do ajuste Joaquim Levy. Caberá a Barbosa planejar novos programas sociais que permitam fortalecer a percepção de que o governo não mudou de prumo, muito pelo contrário, apesar da nova orientação oficial de austeridade e restrições. Para acompanhar a dinâmica de Levy, Barbosa terá de fazer mais com menos. Uma das ideias que volta a baila é requentar a tese de que maiores incentivos fiscais e creditícios deverão ser acompanhados de comprometimentos sociais, a exemplo de mais postos de trabalho, garantia de permanência no emprego etc. No episódio de anúncio e desanúncio das mudanças na regra do salário mínimo, Barbosa levou a risca a recomendação de cortar um pouquinho, mas manter uma correção líquida no reajuste. O diacho, porém, não foi o conteúdo, mas a forma de comunicação e o timing. Vida que segue. O ministro do Planejamento planeja fazer um mapa do social, através do qual pretende acompanhar e intervir no setor. O ano de 2015 não é um bom calendário para promessas de avanço nas políticas sociais. Barbosa acha que dá para não carregar grandes perdas enquanto se arruma a casa. Sua missão é aliviar o asfixiante garrote de Joaquim Levy. Tudo em sintonia finíssima com Dilma Rousseff.
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