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A “conta Celg” não para de crescer. Além do recente empréstimo emergencial de R$ 1,9 bilhão da Caixa Econômica Federal, que serviu para viabilizar sua federalização, a companhia goiana deverá enfiar um espeto de aproximadamente R$ 1 bilhão na contabilidade da Eletrobras em 2015. O valor se refere ao plano de investimentos da distribuidora prestes a cair no colo da holding federal, que acaba de assumir o controle da Celg. Há uma série de projetos que a Eletrobras terá de desengavetar com urgência para garantir a expansão da rede de distribuição em Goiás. Nos últimos anos, a grave crise financeira da Celg comprometeu sua capacidade de investimento, o que levou a atrasos e até mesmo ao cancelamento de uma série de iniciativas, notadamente no interior do estado. Entre janeiro e setembro do ano passado, a Celg contabilizou mais de R$ 700 milhões em perdas. O Tesouro Nacional já injetou quase R$ 4 bilhões na empresa. Não fosse o recente aporte de capital da Caixa, o processo de federalização nem teria se consumado. Então com um patrimônio líquido de quase R$ 3 bilhões negativos, a empresa não poderia ter sido incorporada pela Eletrobras. Na estatal, ninguém lamentaria.
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