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A Companhia Energética de Brasília (CEB) está a s portas de uma batalha jurídica com os minoritários. Um grupo de acionistas, liderado por dois ativistas bons de briga, prepara-se para entrar na Justiça com o objetivo de anular o aumento de capital aprovado em outubro, ao apagar das luzes do mandato de Agnelo Queiroz. A operação é questionada dentro da própria estatal. O conselheiro Ricardo Bernardo votou contra a chamada de capital. Outros dois integrantes do board, Maria Lucia Lins e Rafael Lycurgo, se opuseram ao valor de referência fixado para o aporte – R$ 42,80 por ação. Consultada sobre a ação dos minoritários, a CEB disse que “ainda não foi notificada”. A companhia confirmou os votos contrários dos três conselheiros. Este fio desencapado vai cair sobre a mesa do futuro governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Os minoritários acusam a direção da CEB de falta de transparência na condução e aprovação do aumento de capital, no valor de R$ 223 milhões. Aos olhos dos acionistas, um dos pontos mais controversos diz respeito aos critérios usados para a definição do preço do papel, contestado pelos próprios conselheiros. A direção da CEB não levou em consideração a cotação da ação em bolsa, adotando uma média entre o valor econômico e contábil da companhia. Oficialmente, a distribuidora afirma que a cotação de mercado “foi considerada para discussões, entretanto a Administração não optou pela precificação em bolsa devido a parecer da CVM, que orienta não adotar o critério caso a ação tenha baixa liquidez”. Outros procedimentos também são alvo de questionamentos por parte dos minoritários. A CEB teria postergado a apresentação do laudo de avaliação que balizou o preço do papel. Só o fez após uma derrota no colegiado da CVM, que condicionou a continuidade da operação a divulgação do documento. Oficialmente, a distribuidora garante que cumpriu os prazos para a entrega do laudo.
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