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A Skanska, maior construtora dos países nórdicos, vazou ontem em Nova York junto a bancas de advocacia contratadas para o acompanhamento do escândalo do “petrolão” que vai encerrar suas operações no Brasil. A decisão está associada a s denúncias contra a Petrobras. A informação causou grande aflição nas áreas financeira e de consultoria nos Estados Unidos. O temor é que a empresa sueca esteja puxando a fila de uma debandada em bloco. O RR procurou insistentemente a Skanska, que não se pronunciou. A Petrobras também não se manifestou sobre o assunto. A decisão da Skanska significaria a abrupta suspensão das obras de construção de uma Unidade de Destilação Atmosférica e a Vácuo dentro do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), prevista para ser concluída em 2016. A Skanska detém 40% do consórcio responsável pelo projeto – o restante pertence a um pool de empresas nacionais. O empreendimento – que prevê o processamento diário de 150 mil barris de petróleo – está orçado em R$ 1,1 bilhão. Com faturamento anual de US$ 20 bilhões, a Skanska é a responsável ainda por um projeto emblemático: a reconstrução das torres gêmeas de Nova York. A empresa desembarcou no Brasil com foco no setor de petróleo e gás e, mais especificamente, na Petrobras. Participou da construção da Termelétrica da Baixada, usina localizada em Seropédica (RJ) e controlada pela estatal. A curta biografia dos nórdicos no país inclui ainda a tentativa de participar da implantação da usina nuclear de Angra 3. No entanto, a Skanska acabou inabilitada na concorrência.
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