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Technip faz do Brasil sua segunda casa

  • 4/09/2014
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O pré-sal está transformando a Technip numa empresa cada vez mais brasileira e menos francesa. A companhia ainda nem concluiu a construção de sua fábrica de tubos flexíveis no Porto do Açu, no norte do Rio, e o presidente da Technip Brasil, Adriano Novitsky, já recebeu boas novas da matriz. Os franceses planejam a instalação de outra planta industrial no país. Será a sua terceira unidade de produção no Brasil – a companhia já está instalada no Espírito Santo. Significa dizer que a Technip passará a somar mais fábricas em terras brasileiras do que no restante do mundo, onde tem apenas duas, uma na própria França e outra na Malásia. Formalmente, a Technip nega a instalação de mais uma planta. Mas, segundo informações obtidas junto ao governo capixaba, os franceses já acenaram com a possibilidade de levar o projeto para o Espírito Santo. De acordo com as mesmas fontes, o próprio CEO mundial, Thierry Pilenko, é esperado por aqui para anunciar o novo investimento. Hoje, o Brasil responde por aproximadamente 10% do faturamento global da Technip, da ordem de 10 bilhões de euros. A expectativa da empresa é que esta fatia chegue a 30% em quatro anos. Além das encomendas no rastro do pré-sal, o parque fabril no país atenderá a diversos outros mercados – notadamente a africa. No Brasil, seus principais adversários na disputa por novos contratos são a norteamericana GE Oil & Gas e a dinamarquesa NKFT. Até 2020, a Technip deverá investir quase R$ 3 bilhões no Brasil, metade deste valor na instalação das duas fábricas. A empresa também planeja construir terminais portuários e encomendar embarcações de apoio para a instalação de tubos em operações offshore.

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