Acervo RR

Luiz Cesar Fernandes fica mais longe do Dresdner

  • 12/01/2010
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O caminho para o retorno de Luiz Cesar Fernandes ao mercado bancário ficou um pouco mais longo. Fernandes não depositou no dia 4 de dezembro o valor necessário para a compra do Dresdner no Brasil, conforme estava acordado com o Commerzbank, controlador da instituição. Anteriormente, ele já havia perdido seu principal sócio na operação, Eugênio Pacelli de Holanda. O ex-dono do Pactual continua no páreo, mas agora sem os privilégios de antes. O acordo de exclusividade firmado com Fernandes teria sido desfeito e o Commerzbank já saiu em busca de novos candidatos para a compra do Dresdner. Procurado pelo RR ? Negócios & Finanças, Luiz Cesar Fernandes não se pronunciou até o fechamento desta edição. O Commerzbank tem pressa em selar a venda do Dresdner. A demora só ajuda a depreciar o valor do ativo. A instituição tem sofrido um contínuo processo de esvaziamento no Brasil, que se acelerou depois que o grupo alemão abriu o processo de venda do banco. Entre outubro de 2008 e outubro de 2009, o volume de depósitos caiu de R$ 956 milhões para R$ 339 milhões, segundo dados do BC. A carteira de crédito recuou de R$ 354 milhões para R$ 99 milhões.

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