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Nos últimos dias, Belo Horizonte tornou-se a capital do gás natural no Brasil. Além de liderar as negociações que culminaram na associação entre a Cemig e a Gás Natural Fenosa e a consequente criação do maior grupo do setor no país, o governo mineiro está a frente de outra operação com razoável poder de combustão. Há gestões com um heterogêneo grupo de investidores chineses – que vai de fundos de investimento a bancos estatais de fomento – para a construção de um gasoduto de quase 500 km de extensão entre as cidades de Betim e de Uberaba. O projeto está orçado em quase R$ 2 bilhões. O empreendimento é de grande interesse para a Petrobras, dona de uma fábrica de fertilizantes no Oeste mineiro. Neste momento, ressalte-se, é de bom tom que o governo de Minas Gerais faça este agrado a estatal. Sócia tanto da Cemig quanto da CEG, controlada pela Gas Natural, a Petrobras é uma peça fundamental na recém-anunciada associação entre as duas companhias. Autoridades mineiras deverão ir a Pequim nas próximas semanas para avançar nas negociações com os chineses. Uma das responsáveis por ligar as duas pontas é a XCMG, uma das maiores fabricantes de equipamentos para gasodutos da asia. O empreendimento é vital para a Cemig, e, a partir de agora, por extensão a própria Gas Natural. O gasoduto cortará uma região com expressiva atividade industrial e, consequentemente, grande potencial de consumo de gás.
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