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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem dito que “Aécio Neves está se embriagando com o próprio discurso”. FHC considera que o candidato tucano tem avançado em demasia na defesa de “medidas impopulares”, caracterizando seu programa de campanha como uma promessa de política econômica voltada contra a sua própria base de apoio, ou seja, os empresários. O ex-presidente teria tratado desse assunto com o próprio Aécio, que, de mãos dadas com o seu anunciado ministro da Fazenda e potencial ex-candidato secretíssimo a presidência do Fed, Armínio Fraga, propala cortes de subsídios, redução de incentivos e recursos escassos para o BNDES. De impopularidade, FHC entende muito bem. Por experiência própria. Sabe que essas medidas dificilmente são aplicáveis e, quando o são, não devem ser anunciadas de véspera. Se Aécio quiser agradar seu povo, que fale em austeridade fiscal para redução dos juros e disponibilidade orçamentária para o estímulo a novos investimentos. Isso, a turma gosta de ouvir. A recomendação de FHC é que ele não se empolgue tanto com a cartilha dos economistas do PSDB, aqueles mesmos que fizeram o Plano Real. O ex-presidente já captou o movimento seguinte da campanha de Dilma Rousseff, que vai espremer que nem laranja as frases de Aécio e vendê-las como um prenúncio de dias mais difíceis. Em tempo: as declarações do presidente do PT, Rui Falcão, criticando a proposta de um BC independente e pró-controle de capitais externos não deixam mais dúvida de que vai ser um “nós contra eles” geral.
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