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Após frustradas tentativas de venda no ano passado, a CAB Ambiental está de volta a vitrine. A sulcoreana GS Group negocia a aquisição de até 40% da companhia, uma das maiores concessionárias privadas de saneamento do Brasil, com faturamento anual próximo dos R$ 300 milhões. A operação envolve a compra de parte das ações em poder da Galvão Engenharia, controladora da empresa, e da BNDESPar. Segundo fontes ligadas a CAB, o negócio pode chegar perto dos R$ 150 milhões. Na nova configuração, a Galvão ficaria com outros 40% do capital, dividindo o controle e a gestão com a GS Group. Já a BNDES-Par reduziria sua fatia acionária de 33% para 20%. A operação tem ares de remake. No início do ano passado, a GS chegou a abrir negociações para a compra da CAB. No entanto, as conversas esbarraram na intransigência dos sul-coreanos, que queriam ficar com o controle da empresa. Desta vez, o script é diferente. Um dos maiores grupos de infraestrutura da asia, a GS considera absolutamente estratégico expandir seus negócios no Brasil, onde já é dona dos antigos ativos em saneamento da espanhola OHL. Nem que, para isso, seja forçada a abrir uma exceção e, ao menos em um primeiro momento, abdicar da exigência de ser acionista majoritária da CAB Ambiental – prática quase obrigatória nas mais de 30 empresas que compõem o conglomerado sul-coreano, dono de um faturamento anual na casa dos US$ 40 bilhões. A CAB Ambiental, por sua vez, espera dar fim a pecha de “empresa iô-iô”, adquirida ao longo do último ano. Desde o início de 2013, a companhia já esteve “vendida” pelo menos em duas ocasiões. Em janeiro do ano passado, a Equipav quase fechou a compra do controle da CAB Ambiental, numa disputa que envolvia ainda a aguas do Brasil e a OAS. No segundo semestre, houve uma nova aproximação com a Equipav – ver RR edição nº 4.739. Desta vez, a operação não envolveria a venda do controle, mas uma fusão entre a CAB e a Aegea, braço de saneamento da Equipav.
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