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Há um inquilino de peso fazendo barulho na MRV Engenharia. Ativista puro sangue, o BlackRock está em rota de colisão com o empresário Rubem Menin, fundador e presidente da construtora. Dona de 5,13%, a gestora norte-americana tem feito severas críticas a administração de Menin. Entre outros reclames, estaria cobrando maior transparência na apresentação dos resultados financeiros e do plano de negócios para este ano. Outro alvo seria a alegada ausência de disclosure das informações referentes aos projetos incluídos no Minha Casa, Minha Vida, responsáveis por quase 90% da receita total da MRV. A insatisfação do BlackRock é anabolizada pela queda da rentabilidade da companhia. Entre janeiro e setembro de 2013, a MRV teve um lucro de R$ 350 milhões. Está longe de ser uma cifra para se jogar fora. No entanto, este valor representa uma queda de 15% em relação ao resultado dos nove primeiros meses de 2012. Neste cenário, a gestora norte- americana exige uma maior participação na gestão da MRV. Ressalte-se que a BlackRock, que, com o perdão do trocadilho infame, rima com black block, não é o único manifestante nas ruas da construtora. Os norteamericanos vêm buscando o apoio de outros fundos acionistas da empresa. Entre eles está o Oppenheimer, outro osso duríssimo de roer. Que o diga o empresário Edson Bueno, que bateu de frente com os norte-americanos na operação de recompra de ações da Dasa
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