GE faz do inimigo de amanhã o aliado de hoje

  • 10/02/2014
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O soro antiofídico tem como objetivo a manutenção da liderança na produção de equipamentos para usinas eólicas no Brasil, sob risco diante da crescente chegada de fabricantes chineses. Por meio da subsidiária GE Power & Water, planeja unir suas armas a s de um destes grupos. Os norte-americanos não fazem por menos: o alvo seria a Goldwin, a maior produtora de turbinas para geradoras eólicas da China. A operação envolveria a formação de uma joint venture no Brasil. Oficialmente, a GE nega a parceria com a Goldwin. Está feito o registro. No entanto, a associação faz todo o sentido. Dona de uma fábrica em Campinas, a GE daria aos chineses o que eles ainda não têm: uma plataforma industrial no Brasil. Já os asiáticos entrariam no negócio com o que costumam ter de melhor: tecnologia competitiva dentro de uma estrutura de custos bem seca. Com o eventual acordo, a GE transformaria um potencial adversário em aliado. Não é de hoje que a Goldwin estuda sua entrada no Brasil: na esteira dos diversos projetos de parques eólicos, sobretudo no Nordeste e no Sul do país, o segmento tem crescido, em média, 30% ao ano. Além do combate a  concorrência chinesa, os norte- americanos se defendem também do crescimento de outros fabricantes já instalados no país, como a argentina Impsa, a dinamarquesa Vestas e a brasileira Wobben Windpower.

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