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Pouco mais de seis meses após a frustrada tentativa de venda para a China National Petroleum Corporation (CNPC), a Barra Energia está de volta ao balcão. O mesmo filme, mas com um script diferente. Em vez de se desfazer do controle da petroleira, o fundo norte- americano First Reserve pretende negociar apenas uma participação minoritária. O coprotagonista da história também mudou. Agora quem está sentado do outro lado da mesa é a ConocoPhillips. O grupo já teria apresentado uma oferta para ficar com 25% da Barra Energia. A operação envolve a compra de ações tanto da própria First Reserve quanto de outro private equity norte-americano, o Riverstone, sócio minoritário da empresa. Ressalte-se que a Barra Energia segue nos trilhos, sem qualquer sobressalto em seu plano de negócios. Os US$ 800 milhões em caixa são mais do que suficientes para a empresa honrar os aportes previstos nos dois blocos de que participa, o BS-4 e o BM-S-8 – ambos ainda estão na fase de perfuração. No entanto, o fantasma da ex-OGX arrasta correntes pelo mercado. Os investidores do First Reserve fazem pressão para que o fundo venda sua participação na Barra Energia, temerosos com o risco de colocar ainda mais recursos em uma companhia pré- operacional. Principalmente porque ainda não há cálculos definitivos e precisos sobre o potencial de exploração comercial dos dois blocos localizados na Bacia de Santos – a grande aposta, e também a grande incógnita, é o poço de Carcará, no BM-S-8, operado pela Petrobras. O private equity só não deixou a Barra Energia no ano passado porque não apareceu qualquer candidato disposto a pagar os US$ 2 bilhões exigidos pelos norte-americanos. A oferta da CNPC não teria chegado sequer a US$ 1,5 bilhão. O First Reserve vislumbra no acordo com a ConocoPhillips uma porta entre- aberta para a posterior saída em definitivo do negócio. A expectativa é de que a companhia norte-americana transforme a Barra Energia em ponta de lança dos seus investimentos no Brasil e, com isso, em um segundo momento, faça uma oferta pelo restante das ações, assumindo o controle da petroleira.
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