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A devolução da Usina Três Irmãos, da Cesp, foi apenas a primeira descarga elétrica. Segundo informações filtradas do próprio Palácio dos Bandeirantes, o governo paulista cogita antecipar para o ano que vem a entrega das concessões das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, que vencem em 2015. Desta forma, a Cesp conseguiria trazer para o balanço de 2014 os ganhos decorrentes da devolução das duas licenças. Por ganhos, entenda-se a possibilidade de reduzir ao máximo o risco de graves perdas financeiras por conta das novas regras de cálculo das tarifas de energia. Não é pouca coisa. Estimativas conservadoras apontam para um prejuízo potencial da ordem de R$ 4 bilhões. A decisão teria ainda um simbolismo político. Em pleno ano eleitoral, o tucano Geraldo Alckmin sopraria o bumerangue de volta, jogando no colo da União duas das concessões mais atingidas pela política tarifária elaborada pelo próprio governo federal. Fosse outro o momento, a reestruturação da Cesp poderia ser interpretada também como um preparativo para a venda do controle – decisão ensaiada algumas vezes pelo governador Geraldo Alckmin. No entanto, a s vésperas das eleições e em meio ao escândalo do metrô paulista, difícil imaginar que Alckmin vá mexer neste fio desencapado. O desafio do governo paulista é outro: revigorar uma estatal que sairá bem pálida de sua reestruturação. Independentemente do timing, após a devolução das concessões, a Cesp ficará com ativos de pequeno porte, como as usinas de Jaguari e Paraibuna. Uma das possibilidades já aventadas pelo governo é promover sua fusão com a Empresa Metropolitana de aguas e Energia (Emae). Procurada pelo RR, a Cesp não se pronunciou até o fechamento da edição.
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