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Eduardo Campos aponta um lança-chamas para a Petrobras

  • 23/05/2013
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Em meio ao fogo cruzado entre Dilma Rousseff e o candidato a candidato Eduardo Campos, a Petrobras e a Copergás estão envolvidas em um contencioso cada vez mais inflamável, que pode ter impacto direto sobre um negócio selado há mais de duas décadas. O governo de Pernambuco promete lançar mão de um vasto arsenal jurídico para cancelar na Justiça a venda de 24,5% da distribuidora de gás a  petroleira, operação realizada no longínquo ano de 1992. O estado alega que a Petrobras não estaria honrando sua parte no programa de investimentos da Copergás, o que teria provocado atrasos na execução do plano estratégico da empresa. No entendimento do sócio controlador, o contrato prevê uma série de penalidades neste tipo de situação, incluindo a mais drástica: a devolução das ações em poder da Petrobras. Além dos atritos relacionados aos aportes na distribuidora, o governo pernambucano também cobra da petroleira prioridade e condições especiais no fornecimento de gás, algo que também estaria previsto no acordo societário. Procuradas, Petrobras e Copergás não se pronunciaram. A tentativa de Eduardo Campos de retomar na Justiça as ações transferidas para a Petrobras é o mais novo e incandescente capítulo de um imbróglio iniciado em 1997. No lance mais agudo até o momento, a Copergás chegou a anular seu acordo de acionistas com anuência da Justiça. A manobra evitaria que a holding federal e a Mitsui, sócia minoritária da distribuidora de gás e coadjuvante neste enredo, exercessem seu poder de veto sobre decisões estratégicas. Em 2010, a Petrobras conseguiu reaver seus plenos poderes na gestão da companhia estadual. Desde então, é chumbo de um lado e de outro. Como se não bastasse o pano de fundo político, de cores cada vez mais vivas por conta das pinceladas tanto de Dilma Rousseff quanto de Eduardo Campos, o impasse jurídico tem impacto direto sobre os planos de capitalização da Petrobras. Decidida a fazer caixa com a venda de suas participações no setor, a estatal sabe que, por ora, a Copergás é um ativo a menos na vitrine. Quem vai se aventurar a levar para casa este risco jurídico, que, acaba de atingir a maioridade?

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