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Acervo RR
A Equipav parece não estar preocupada com a “Síndrome de FHC”, que aceitou ser fotografado na cadeira de prefeito de São Paulo poucos dias antes de perder a eleição para Jânio Quadros. Nos corredores da empresa, seus executivos já cantam vitória na disputa pela compra da CAB Ambiental, operação que se arrasta desde o primeiro semestre do ano passado. Soberba? Otimismo? O tempo vai dizer. O fato é que os dirigentes da Equipav acreditam terem colocado sobre a mesa uma proposta imbatível. Segundo informações filtradas junto a Equipav, sua oferta contemplaria a aquisição não apenas dos 67% da empresa de saneamento pertencentes ao Grupo Galvão, mas também do restante das ações, em poder da BNDESPar. Já não é de hoje que o BNDES pretende deixar a CAB. No entanto, nem a aguas do Brasil nem a OAS, também no páreo pela aquisição da empresa, teriam demonstrado interesse em abrir esta porta para a saída do banco. Segundo fontes ligadas a Equipav, a operação giraria em torno dos R$ 400 milhões. Se concretizada, este será o maior investimento do grupo no setor de saneamento. Ao levar a CAB Ambiental, empresa com faturamento anual próximo dos R$ 250 milhões, a Equipav desaguará automaticamente em 14 concessões municipais em São Paulo, Alagoas, Mato Grosso e Santa Catarina, além de três PPPs. Juntos, estes projetos têm um orçamento próximo dos R$ 2 bilhões. Procurada, a Equipav negou ter feito uma proposta pela CAB. Esta, por sua vez, não quis se pronunciar.
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