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Acervo RR
A temporada de UFC na diretoria do Banco do Brasil, comandada por Aldemir “Shogun” Bendine, já teve um efeito colateral sobre a estratégia da instituição. Por conta das recentes disputas internas e do intenso jogo de intrigas, que, inclusive, custou a cabeça do vice-presidente de Governo, Ricardo Oliveira, o BB praticamente paralisou as negociações para a compra de mais um banco nos Estados Unidos. O próprio Bendine teria cancelado uma viagem ao país, onde se reuniria com acionistas da instituição. Não iria se ausentar do Brasil justamente no momento em que o vulcão no banco entrava em erupção – a mesma lava que atingiu Oliveira carregou também o presidente da Previ, Ricardo Flores. Consultado, o BB negou uma nova aquisição nos Estados Unidos. Garantiu ainda que não existe qualquer desavença na diretoria. No entanto, de acordo com uma fonte ligada ao banco, as negociações vêm sendo travadas há cerca de quatro meses. O alvo é uma instituição de pequeno porte, com volume de ativos na casa dos US$ 200 milhões. Tratase do dobro do tamanho do EuroBank, adquirido pelo Banco do Brasil em abril do ano passado. O congelamento momentâneo das negociações é uma pedra no caminho do processo de internacionalização do BB. No caso específico dos Estados Unidos, a percepção dentro do próprio banco é que a instituição não tem conseguido ampliar sua massa crítica no ritmo esperado.
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