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Acervo RR
A Exxon tem se distanciado da Petrobras quando o assunto é gás natural. Mais especificamente se a conversa descambar para a distribuição do produto no mercado internacional. A companhia norte-americana chegou a fechar um acordo com a estatal, que envolveria outras companhias de fora do país. Seriam construídas cinco unidades de liquefação de gás natural na Bacia de Santos e na de Campos. Entretanto, a prosa mudou de rumo quando a Exxon percebeu que ficaria em segundo plano na companhia que seria formada para gerir as unidades. O DNA monopolista da estatal falou mais alto e a oferta societária deixaria o grupo americano com, no máximo, 10% do negócio. A Exxon tem procurado outros sócios, mas a tarefa tem se mostrado inglória. A britânica BG e a espanhola Repsol têm respondido em uníssono que somente topam fechar se a Petrobras estiver no acordo. Sabem muito bem que a dona do gás natural brasileiro é presença obrigatória na transação, mesmo sob o risco de apitarem pouco na nova empresa. A Exxon, no limite, tocará sozinha a construção de duas plantas, de olho na exportação do produto que será extraído de suas áreas na camada do pré-sal. O investimento será de aproximadamente US$ 300 milhões e as unidades estarão prontas em dois anos.
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