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Acervo RR
A direção da alemã Schulz só tem olhos para o Brasil. O país é a grande aposta internacional da fabricante de tubos e equipamentos para a área de petróleo e gás. O grupo estuda a construção de uma nova fábrica nestas plagas para atender a crescente demanda do setor petrolífero. Rio de Janeiro e São Paulo são os principais candidatos a receber a nova planta industrial. Os alemães já têm um complexo fabril em Campos, no Norte Fluminense. A Schulz estuda também a instalação de seu quarto centro de distribuição no Brasil ? os três primeiros estão localizados em São Paulo, Camaçari (BA) e São Gonçalo (RJ). No total, os investimentos devem ficar em torno de R$ 80 milhões. A expansão da Schulz no Brasil tem um forte caráter geoeconômico, além de uma boa dose de profilaxia. Os alemães querem se antecipar a quase que inevitável enxurrada de fornecedores chineses que devem se instalar no país de olho no pré-sal. Não por acaso, o presidente da Schulz América Latina, Marcelo Bueno, grudou feito tatuagem na Petrobras. A possibilidade de atender a estatal é a grande motivação para a construção da nova fábrica. Um contrato já está na casa. A empresa fornecerá tubos para o Comperj, um acordo que pode chegar aos R$ 100 milhões. Além do pré-sal, a Schulz está de olho também nos investimentos da Petrobras na área de refino, a começar pelo complexo que será construído em Pernambuco em parceria com a PDVSA.
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