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Santa Terezinha mói seus pretendentes

  • 22/12/2010
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Se houvesse um “Troféu Resistência” no setor sucroalcooleiro, a família Meneghetti seria forte candidata a  premiação. Os donos da Usina Santa Terezinha, o maior grupo sucroalcooleiro do Paraná, têm rechaçado o assédio de grandes grupos. A investida mais recente foi feita pela indiana Shree Renuka. O próprio presidente mundial do grupo, Narendra Murkumbi, chegou a visitar a sede da Usaçucar, holding controladora da Santa Terezinha, mas as conversas não avançaram. A Petrobras Biocombustíveis também teria feito uma oferta para a compra da empresa. Sabe-se lá até onde vai a resistência dos Meneghetti talvez aquela grande proposta, capaz de balançar as estruturas, ainda não tenha aparecido. O fato é que a família não apenas tem recusado a ideia de venda da Santa Terezinha como prepara um expressivo plano de investimentos para a expansão da capacidade de produção. Para o próximo ano, estão previstos aportes de R$ 380 milhões. Os valores programados para o triênio 2011-2013 devem passar dos R$ 600 milhões. A meta é aumentar a capacidade de moagem de 16 milhões para 20 milhões de toneladas. Neste ano, o faturamento da Santa Terezinha vai ultrapassar a marca de R$ 1,5 bilhão. Trata-se de um momento bem distinto se comparado aos problemas que atingiram o grupo há cerca de dois anos. Sem acesso a crédito, a Usaçúcar chegou a cancelar todos os investimentos em 2008.

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