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Indústria
Os adversários de Josué Gomes da Silva na Fiesp – e não são poucos – têm deitado e rolado na grave crise da Coteminas, em recuperação judicial, com dívidas de R$ 2 bilhões. Há quem diga que, além da relação de proximidade histórica com o presidente Lula, Josué tem sido omisso na defesa dos interesses da indústria e, sobretudo, nas cobranças ao governo por temer que isso possa atrapalhar uma eventual ajuda à empresa com recursos públicos.
O Banco do Brasil, por sinal, é um dos maiores credores da companhia, com mais de R$ 400 milhões a receber. Na linha de montagem de intrigas do Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, na Avenida Paulista, os opositores de Josué costumam classificar como “vergonha” a entidade ter à frente um empresário que não consegue sequer pagar a conta de luz – uma referência maldosa ao recente corte no fornecimento de energia para uma fábrica da Coteminas na Paraíba por falta de pagamento. Talvez – e tragicamente – seja justamente o contrário: a indústria brasileira, que só no ano passado registrou 311 pedidos de recuperação judicial, tem em Josué e no grupo controlado por sua família uma triste, mas fiel representação.
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