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Abin tenta barrar novo corregedor indicado pelo governo

  • 15/08/2024
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A Abin, ao que parece, será sempre um território sensível para o governo Lula. Quando não é por um motivo, é por outro. Ontem, correu em Brasília a informação de que a União dos Profissionais de Inteligência do Estado da Abin apresentou ao governo dois nomes internos para assumir a corregedoria geral da agência.

Anteriormente, houve pressão pela recondução da atual corregedora, Lidiane Souza dos Santos. No entanto, existem restrições a ela dentro do próprio Palácio do Planalto. Servidora de carreira da Abin, Lidiane chegou ao cargo em novembro de 2022, ou seja, no apagar das luzes do governo Bolsonaro.

O objetivo principal dos servidores da Agência é barrar a nomeação do delegado da Polícia Federal, José Fernando Moraes Chuy, para a corregedoria. Sua indicação causou furor entre os agentes da Abin por ser considerada uma intervenção da PF no órgão. E talvez estejam certos.

A principal atribuição do corregedor-geral é investigar irregularidades administrativas na agência. Não é pouca coisa, tomando por base as investigações que apuram a existência de uma “Abin do A” e uma “Abin do B”. B de Bolsonaro.

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