Tag: State Grid

Energia

Governo quer surfar na maré de investimentos em transmissão

1/02/2024
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O RR apurou que a Aneel e o Ministério de Minas e Energia trabalham para realizar três leilões de transmissão ao longo de 2024 – um a mais do que o previsto originalmente. O otimismo do governo é alimentado pela demanda verificada na mais recente licitação, em dezembro. Nos bastidores, a State Grid, que amealhou um pacote de linhas com investimentos somados de R$ 18 bilhões, avisou que quer mais.

E grupos que ficaram de fora, como a Eletrobras, já sinalizaram interesse nos projetos a serem leiloados. Outro indicador de melhora do cenário captado pelo governo: apenas pesos-pesados entraram na disputa de dezembro. Na cúpula da Aneel e do Ministério, ainda está viva a lembrança do controverso leilão de junho do ano passado, quando o Consórcio Gênesis, formado por empresas sem negócio no setor, apareceu do nada e arrematou dois lotes com investimentos da ordem de R$ 16 bilhões. Deu no que deu: o novato acabou desqualificado pela agência reguladora por “inconsistências de ordem jurídica, fiscal e trabalhista”.

#Aneel #Eletrobras #Ministério de Minas e Energia #State Grid

Empresa

Hengtong quer fabricar no Brasil de braços dados com a State Grid

16/08/2023
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A chinesa Hengtong, um dos grandes fornecedores globais de equipamentos para a área de transmissão, tem planos de instalar uma fábrica de cabos de alumínio no Brasil. É quase um projeto on demand para a State Grid. A chegada da Hengtong estaria indexada a contratos de fornecimento para a empresa conterrânea, um de seus maiores clientes na Ásia. A State Grid está investindo cerca de R$ 9 bilhões na implantação de redes de transmissão no país.

Parte de um grande conglomerado industrial, a Hengtong fatura quase US$ 30 bilhões por ano com a venda de cabos de transmissão e outros equipamentos. Ao ter uma base de produção no país, passará a competir diretamente com players como a brasileira Alubar e a italiana Prysmian, as duas maiores fabricantes de cabos de alumínio locais. Trazendo munição de alto calibre. Mais do que uma decisão estritamente corporativa, uma operação casada com essa, envolvendo State Grid e Hengtong, é um movimento estratégico de ocupação com o apoio do próprio governo chinês. Muito provavelmente contando com o suporte de agências de fomento para financiar encomendas.

#State Grid

Energia

State Grid quer investir R$ 17 bi em linha de transmissão

28/07/2023
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No Ministério de Minas e Energia, a State Grid é considerada pule de dez para assumir a construção do linhão de 1,4 mil km que atravessará três estados – Maranhão, Tocantins e Goiás. A licença é a joia da coroa do leilão de ativos de transmissão que será realizado pela Aneel em dezembro. O que está em jogo é um investimento que pode chegar a R$ 17 bilhões. Há cerca de duas semanas, o ministro de Minas e Energia, Alexandre da Silveira, reuniu com representantes da State Grid. O projeto foi uma das agendas tratadas.

#Ministério de Minas e Energia #State Grid

Energia

State Grid prepara nova temporada de investimentos no Brasil

16/05/2023
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Vem aí uma nova fornada de investimentos chineses no setor elétrico no Brasil. Nos corredores da Aneel, a State Grid é dada como nome certo no leilão de concessões de transmissões marcado para o dia 30 de junho. O foco principal seria Minas Gerais, onde os asiáticos têm negócios e já investiram mais de R$ 2 bilhões até o momento.

#Aneel #State Grid

Energia

Cemig aumenta investimentos em energia solar

24/03/2023
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O RR teve a informação de que a Cemig estuda a instalação de mais duas usinas solares em Minas Gerais ainda neste ano. O investimento seria da ordem de R$ 1 bilhão. Há conversas com a CET Brazil Transmissão de Energia, braço de engenharia da chinesa State Grid. A empresa já é responsável pela construção de outras duas usinas solares fotovoltaicas da estatal mineira – Boa Esperança e Jusante. As geradoras devem entrar em operação em setembro. De acordo com a mesma fonte, além dos projetos greenfield, a Cemig está vasculhando o mercado em busca de ativos em geração renovável, inclusive fora de Minas Gerais. 

#Cemig #State Grid #Usinas solares

State Grid junta os fios para entrar em Belo Monte

17/08/2022
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A State Grid ensaia um movimento estratégico no “novo” tabuleiro do setor elétrico no Brasil – leia-se o pós-privatização da Eletrobras. O grupo chinês está em negociações para entrar no capital da Norte Energia, que controla a Usina de Belo Monte. As tratativas passam pela compra das participações da Light, Cemig e Neoenergia, que somam 19,7%.

As três empresas conversam, inclusive, sobre a possibilidade de venda conjunta das ações em um único pacote. Tomando-se como base a transferência de 15% da Norte Energia da Eletrobras para a subsidiária Eletronorte, realizada em fevereiro deste ano, a participação somada de Light, Cemig e Neoenergia estaria avaliada em algo como R$ 2,5 bilhões. A compra das ações em poder do trio transformaria a State Grid no segundo maior acionista do consórcio, atrás apenas da agora privatizada Eletrobras, com seus 49% – por intermédio da Eletronorte e da Chesf.

Ou seja: os chineses passariam a ter uma posição privilegiada no setor. Para começar, a State Grid seria sócia da segunda maior hidrelétrica do país, com capacidade instalada de aproximadamente 11 mil MW, superada somente por Itaipu (14 mil MW). Ou seja: mais do que triplicaria seu tamanho no segmento de geração no país – a CPFL, sua controlada, soma cerca de quatro mil MW. Além disso, se tornaria parceira de uma Eletrobras repaginada, com maior capacidade de investimento não só em geração hidrelétrica, mas em novas fontes renováveis.

#Cemig #Eletrobras #Eletronorte #Light #NeoEnergia #Norte Energia #State Grid #Usina de Belo Monte

Grande marcha

8/08/2022
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O conglomerado chinês Huayang ensaia trazer para o Brasil seu braço de construção pesada. Viria a reboque de grandes projetos de conterrâneos no país, notadamente de empresas da área de energia, como State Grid e Spic. Promessa de uma onda de mão de obra chinesa nos canteiros do Brasil.

#Huayang #Spic #State Grid

A tiracolo

26/07/2022
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A ShineWing, uma das maiores empresas de consultoria da China, deve desembarcar no Brasil. Viria no vácuo de grandes grupos chineses com negócios no país, como a State Grid.

#ShineWing #State Grid

Vento forte

28/06/2022
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Corre no setor elétrico que o Eximbank chinês vai soltar uma dinheirama para financiar empresas conterrâneas na venda de equipamentos para usinas eólicas e solares no Brasil. O valor passaria de US$ 2 bilhões. A maior parte da bolada, como seria de se imaginar, deve privilegiar o fornecimento a grandes grupos chineses, como a State Grid.

#Eximbank #State Grid

Os novos ventos da CPFL

28/03/2022
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O RR apurou que a CPFL, leia-se State Grid, está negociando com fabricantes de turbinas eólicas internacionais uma grande encomenda. Parte dos equipamentos seria destinada à instalação de usinas offshore. A CPFL já anunciou investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão em geração. Segundo fonte ligada à empresa, esse número deve ganhar ainda mais voltagem.

#CPFL #State Grid

Alta voltagem

12/11/2021
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Com o perdão do trocadilho, o mercado de energia está mesmo elétrico. A chinesa State Grid estaria em conversações para a compra da Ibitu Energia. Controlada pela gestora norte-americana Castlelake, a empresa reúne um colar de usinas eólicas avaliadas em aproximadamente US$ 1 bilhão.

#State Grid

Turbina chinesa

13/10/2021
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A Sany, uma das grandes fabricantes de turbinas para usinas eólicas da China, estuda desembarcar no Brasil. Viria no rastro dos crescentes investimentos de grupos conterrâneos em energia renovável no país, caso, por exemplo, da State Grid e da Spic.

#Spic #State Grid

Rede elétrica

6/10/2021
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A chinesa State Grid estaria em conversações com a Cemig para a compra da sua participação na Usina de Santo Antônio. O valor do ativo gira em torno de R$ 1 bilhão.

#State Grid

Duelo chinês

14/12/2020
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A privatização da CEEE, prevista para fevereiro de 2021, poderá ser marcado por uma disputa made in China: além da State Grid, a Three Gorges, dona da EDP, sinalizou ao governo gaúcho o interesse em participar do leilão da distribuidora.

#State Grid #Three Gorges

Derrota sob medida

7/12/2020
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A derrota da CPFL no leilão da CEB, na última sexta-feira, foi celebrada pelo governo gaúcho. A aposta é que agora a empresa, controlada pela State Grid, vai entrar com a faca nos dentes na privatização da distribuidora gaúcha CEEE, também marcada para este mês.

#CPFL #State Grid

Energia virtual

11/11/2020
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O RR tem a informação de que a CPFL, leia-se a chinesa State Grid, trabalha no lançamento de uma plataforma digital para a comercialização de energia no mercado livre.

#CPFL #State Grid

Cadeira cativa

9/11/2020
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O RR tem a informação de que a chinesa State Grid bateu o martelo: vai disputar a privatização da CEB, a distribuidora de energia do Distrito Federal.

#State Grid

Pacote elétrico

1/10/2020
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O RR informa de primeira: a chinesa State Grid está embalando um novo pacote de investimentos em energia renovável no Brasil. É uma descarga elétrica para mais de R$ 2 bilhões.

#State Grid

Geradoras de energia cobram sua “Conta Covid”

10/07/2020
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A “Conta Covid” está longe de resolver o curto-circuito no setor elétrico, causado pela pandemia. Os grandes grupos de geração – a exemplo de State Grid, Engie, Three Gorges/EDP, entre outros – estão pleiteando ao governo um pacote de ajuda específico para o segmento, similar ao concedido às distribuidoras no valor de R$ 16 bilhões. No modelo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia e pela Aneel e anunciado na semana passada, em tese caberá às empresas de distribuição receber os empréstimos da União e fazer com que esses recursos irriguem toda a cadeia do setor elétrico. Em tese. Na prática, as geradoras alegam que não vão ver a cor desse dinheiro. O argumento é que a maior parte do empréstimo será tragada na “fonte”, cobrindo os prejuízos das próprias distribuidoras. Até agora, das 53 concessionárias do segmento, 50 já solicitaram sua adesão à “Conta-Covid”.

As empresas de geração pressionam o governo valendo-se do principal trunfo que têm à mão: acenam com o risco de um apagão de investimentos no setor caso não recebam recursos públicos para atravessar a pandemia. O estoque de projetos do segmento soma mais de R$ 310 bilhões, contabilizando-se os leilões promovidos pela Aneel até o fim de 2019. A questão é de onde o Ministério de Minas e Energia vai tirar o dinheiro para uma eventual ajuda às geradoras? A cúpula do setor elétrico levou quase
quatro meses da pandemia para fechar o modelo da “Conta Covid” com a equipe econômica.

Em 16 de abril, a Aneel soltou uma nota técnica recomendando uma renegociação entre agentes de geração e distribuição para a “modulação de pagamentos relativos à compra de energia”. Para hidrelétricas, térmicas e congêneres foi o popular “resolvam vocês aí”. Além do risco de suspensão de investimentos na área de geração, em um cenário mais radical o Ministério de Minas e Energia já vislumbra uma nova onda de ações na Justiça. Como se o passivo judicial do setor elétrico no Brasil, da ordem de R$ 40 bilhões, já não fosse o suficiente.

#Aneel #Engie #MME #State Grid #Three Gorges

Alta voltagem

3/07/2020
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Quando a pandemia passar, a State Grid vai investir cerca de R$ 1 bilhão em transmissão no Brasil. Parte dos recursos deverá ser destinados à Xingu Rio Transmissora, em Minas Gerais, onde os chineses já aportaram mais de R$ 1,4 bilhão.

#State Grid

Ventos chineses

16/06/2020
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Um alento em meio à pandemia: a Envision, uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas da China, planeja se instalar no Brasil. Virá no rastro de investimentos de conterrâneas, como a State Grid., no setor.

#State Grid

Xepa elétrica

5/06/2020
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A State Grid vai sair às compras no Brasil ao fim da pandemia. Os chineses já monitoram empresas de geração e transmissão que estão com a corda no pescoço por conta da crise do coronavírus.

#State Grid

Um facho de luz

6/05/2020
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Em meio ao breu da pandemia, uma rara boa notícia. A gigante chinesa State Grid estuda dois grandes projetos de geração renovável para o Nordeste. O investimento seria na casa dos US$ 500 milhões.

#State Grid

Luz amarela

8/04/2020
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A State Grid está reavaliando o timing dos seus investimentos na área de transmissão no Brasil. Parte dos projetos previstos para este ano deverá postergada para 2021 ou mesmo 2022. O que está em jogo é um pacote de investimentos da ordem de R$ 9 bilhões.

#State Grid

State Grid avança no Sul

15/01/2020
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A decisão está tomada: a CPFL, aliás a State Grid, vai entrar na disputa pela CEEE. O governo do Rio Grande do Sul trabalha para privatizar a distribuidora de energia neste ano. Os chineses já têm sua bandeira fincada no estado: por meio da própria CPFL, controlam a RGE, que abastece energia para 38 cidades gaúchas.

#CEEE #State Grid

O sol da State Grid

6/01/2020
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A CPFL, ou melhor, a chinesa State Grid vai aportar cerca de R$ 2 bilhões em energia solar no Brasil. O valor é um pequeno feixe de raio ultravioleta no programa de investimentos do grupo no país – R$ 140 bilhões nos próximos cinco anos. Mas, será o primeiro grande desembolso da State Grid no segmento no Brasil, no rastro da queda dos preços no último leilão de energia solar da Aneel.

#Aneel #CPFL #State Grid

À concorrência, o farelo

29/10/2019
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A State Grid prepara um arrastão no leilão de transmissão da Aneel de 19 de dezembro. O RR teve a informação de que os chineses vão entrar na disputa por lotes que somam mais de R$ 2 bilhões em investimentos, metade do valor total dos projetos que serão licitados.

#Aneel #State Grid

Alta tensão

9/07/2019
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A State Grid deverá avançar mais algumas jardas no setor elétrico brasileiro. Os chineses estariam em negociações para a compra da participação de 51% da colombiana ISA CTEEP na linha de transmissão do Rio Madeira.

#CTEEP #ISA #State Grid

Chineses juntam os fios da maior distribuidora de energia do Brasil

3/10/2018
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State Grid e Three Gorges estariam costurando uma negociação de alta voltagem, com expressivo impacto sobre o setor de energia no Brasil. A operação envolveria a fusão da CPFL, controlada pela primeira, com os ativos de distribuição da EDP, pertencente à segunda. Segundo o RR apurou, a State Grid ficaria com uma participação majoritária no capital, em razão da diferença de tamanho entre as respectivas controladas.

O acordo daria origem a um grupo com quase R$ 45 bilhões em receita, um Ebitda combinado superior a R$ 5 bilhões e quase 11 milhões de clientes, sendo mais de 80% em São Paulo. State Grid e Three Gorges passariam a controlar a maior distribuidora de energia do país, ultrapassando a Eletropaulo. Consultadas pelo RR, as duas companhias chinesas não quiseram comentar o assunto. A eventual fusão entre CPFL e EDP vale não apenas pelo seu peso per si, mas, sobretudo, pelo que ela aponta. Juntas, State Grid e Three Gorges passariam a ter um poder de fogo ainda maior no mercado brasileiro.

Somando-se os valores de parte a parte, as duas empresas já investiram mais de US$ 15 bilhões no país. A State Grid já anunciou que vai desembolsar o equivalente a R$ 140 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos. Desde já, a dupla chinesa surge como forte candidata, por exemplo, à privatização da Eletrobras, pule de dez caso Paulo Guedes esteja no Ministério da Fazenda a partir de janeiro.

#China Three Gorges (CTG) #State Grid

State Grid é o yakisoba da BTG

26/07/2018
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A State Grid está experimentando o gosto amargo de ter o BTG Pactual no colar de acionistas minoritários da CPFL renováveis. O banco, através de práticas heterodoxas, estaria atiçando a discórdia e tentando manipular o preço da OPA da CPFL Renováveis. No mais recente capítulo dessa novela, os “acionistas minoritários” da CPFL Renováveis solicitaram à State Grid que usasse o valor médio ponderado da ação para determinar o preço da OPA da companhia, pedido que já tinha sido recusado pela diretoria da CVM.

No processo apresentado, anteriormente, pela State Grid à CVM na discussão anterior, o grupo chinês enfatizava sua discordância em considerar o preço da ação porque a participação da CPFL Renováveis é extremamente ilíquida, alegando que um acionista dominou 99% do volume total de negociação da CPFL Renováveis, através da negociação de ações entre diferentes entidades controladas por esse acionista. Os ditos “acionistas que controlam 99% do volume de negócios” têm, de fato, um único nome: BTG Pactual. O banco é o acionista minoritário esmagadoramente hegemônico na luta contra a State Grid. O expressivo volume identificado pelos chineses de negociações se deveu principalmente à transação entre dois fundos controlados pelo BTG, em 12 de maio de 2016.

Essa negociação foi feita a um valor em torno de R$ 12,98 por ação, aproximadamente 10% acima do preço de mercado vigente à época e 19% acima do preço de fechamento de R$ 10,90 por ação. A operação foi realizada no momento em que a State Grid anunciou a aquisição do controle da CPFL Energia, em 2 de julho de 2016. Segundo a fonte do RR, a State Grid está considerando entrar com uma investigação legal contra a manipulação de mercado por parte do BTG, se a alegação dos acionistas minoritários de considerar o preço de mercado for apoiada pela CVM. Se for esse o próximo capítulo, o drama do preço da OPA da CPFL Renováveis aumentará ainda mais.

#BTG Pactual #CPFL #State Grid

Fio desencapado

28/06/2018
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A chinesa State Grid terá de elevar sua oferta para ficar com a CPFL Renováveis. Entre outros acionistas, Pátria Investimentos e Eton Park exigem um valor de R$ 16 por ação. Os asiáticos, por ora, pararam em R$ 13,81 por ação.

#State Grid

State Grid põe mais voltagem na disputa pela Eletropaulo

30/04/2018
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O duelo pelo controle da Eletropaulo está prestes a sofrer uma reviravolta. O RR apurou que a State Grid entrou no páreo e prepara uma proposta de alta voltagem pela participação da AES na distribuidora paulista. Segundo uma fonte que participa das negociações, dirigentes dos dois grupos se reuniram na semana passada, em São Paulo.

Os chineses estão dispostos a oferecer, como ponto de partida, o equivalente a R$ 40 por ação. A se confirmar, a State Grid empurrará o duelo para um novo patamar. A cifra representa um considerável salto em relação ao lance mais alto colocado sobre a mesa até o momento: os R$ 32,20 por ação ofertados pela italiana Enel. A Neoenergia, outra candidata ao negócio, chegou a R$ 32,10. Significa dizer que, para efeito de tag along e posterior oferta pelo restante das ações da Eletropaulo em bolsa, os chineses estariam partindo de um valuation da ordem de R$ 6,8 bilhões.

A cifra é 23% superior ao valor de mercado da Eletropaulo no fechamento da última sexta-feira. Procuradas pelo RR, State Grid e AES Eletropaulo não quiseram se pronunciar. A iminente entrada em cena da State Grid esquenta o duelo pela Eletropaulo a pouco mais de duas semanas do leilão da participação da AES – previsto para 18 de maio, na B3. Ressalte-se que novas ofertas poderão ser apresentadas ao longo desse período. Até lá a CVM promete anunciar as regras para a competição. Há diversos questionamentos e interpretações cruzadas sobre as normas para uma competição desta natureza.

#Eletropaulo #NeoEnergia #State Grid

Turbina chinesa

5/04/2018
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A chinesa Golden Concord Group, um dos maiores fabricantes de equipamentos de energia do mundo, está desembarcando no Brasil na esteira da State Grid.

#Golden Concord Group #State Grid

Fio desencapado

5/03/2018
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A State Grid prepara-se para uma longa disputa com a CVM. Os chineses pretendem entrar na Justiça caso o colegiado da autarquia confirme a punição ao grupo e a exigência de uma nova oferta para a recompra de ações da CPFL Renováveis. Para a State Grid, o que está em jogo é um custo adicional da ordem de R$ 1 bilhão.

#CVM #State Grid

State Grid costura os fios da Eletropaulo e da CPFL

8/02/2018
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Imaginem uma corporação com um mercado praticamente cativo de 25 milhões de clientes, primazia em uma área equivalente a um terço do PIB nacional e um Ebitda de R$ 5 bilhões/ano… A State Grid está diante da oportunidade de criar um colosso do setor elétrico a partir da fusão da Eletropaulo com a CPFL, já controlada pelos chineses. A coreografia da operação vem sendo ensaiada cuidadosamente, em um balé que envolve outros protagonistas. A negociação passaria pelo pagamento da dívida da Eletropaulo com a Eletrobras, no valor aproximado de R$ 2,8 bilhões. A AES, dona da distribuidora paulista, reconheceria o passivo em balanço e convocaria um aumento de capital para recompor o patrimônio da empresa. Os norte-americanos e o BNDES, acionista da Eletropaulo com 16%, não atenderiam à chamada. Seria a deixa para os chineses saírem da coxia.

A State Grid subiria ao palco para subscrever os papéis e assumir o controle da Eletropaulo. O ato seguinte seria o fechamento de capital da empresa e a posterior fusão com a CPFL. Segundo o RR apurou, o primeiro movimento já foi dado. A AES apresentou uma proposta à Eletrobras para o pagamento da dívida com deságio de 50%. Do total de R$ 1,4 bilhão, R$ 700 milhões seriam quitados à vista e o restante dividido em 10 parcelas de R$ 70 milhões, corrigidos por CDI mais 1,5%. Uma vez fechado o acordo, toda a sequência de passos seria executada.

A operação permitiria ao BNDES e à AES deixar a Eletropaulo sem ter de aportar mais capital na empresa, condição sine qua non para o pagamento do passivo com a Eletrobras. Não é de hoje que os norte-americanos emitem sinais de que seu futuro no Brasil passa ao largo da Eletropaulo. Em demonstrações financeiras publicadas no ano passado, a matriz mencionou a hipótese de reduzir sua exposição em distribuição de energia no Brasil. Consultada, a AES Eletropaulo não se pronunciou sobre a possibilidade de venda do controle.

Em relação à Eletrobras, disse que ainda está discutindo um acordo, conforme divulgado em Fato Relevante. A State Grid não quis se manifestar. A operação já teria as bênçãos do Olimpo. O avanço da State Grid sobre a Eletropaulo é visto com bons olhos no Palácio do Planalto. Os planos do grupo para o país extrapolam o setor elétrico e se cruzam com as próprias relações bilaterais entre Brasil e China. A State Grid já investiu mais de R$ 40 bilhões no país – R$ 25 bilhões apenas na compra da CPFL, entre o valor pago aos controladores e a recompra das ações em mercado. O projeto do grupo para o Brasil passa não só pela expansão dos ativos nas áreas de geração e distribuição. A State Grid pretende trazer de arrasto para o país toda uma cadeia de fornecedores de equipamentos e serviços.

#AES #Eletropaulo #State Grid

Cartas na mesa

2/02/2018
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No Palácio Bandeirantes, Engie (antiga Suez), State Grid e EDP são tratadas como os três ases no baralho de candidatos à privatização da Cesp.

#Cesp #Engie #State Grid

Bipartidarismo

29/12/2017
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A Cemig já identificou que a maioria esmagadora das 13 empresas que demonstraram interesse na compra da Light não passa de figurante. A própria diretoria da estatal aposta que o páreo ficará restrito à italiana Enel e à chinesa State Grid.

#Cemig #Enel #Light #State Grid

Cinturão elétrico

27/12/2017
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A State Grid tem cercado o governo gaúcho por todos os lados, interessada na privatização da CEEE. Ao comprar a CPFL, os chineses já assumiram o controle da RGE. Com a CEEE, passariam a dominar a distribuição de energia em todo o Rio Grande do Sul.

#CEEE #CPFL #State Grid

Proposta

24/11/2017
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A State Grid já teria formalizado à Cemig uma proposta pela Light.

#Cemig #Light #State Grid

Avanço chinês

30/10/2017
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A State Grid tem interesse firme na Eletropaulo, pertencente à AES. E quando chinês quer uma empresa, ninguém segura.

#AES #State Grid

Negócios

Carga extra

16/10/2017
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A italiana Enel e a Equatorial Energia estariam costurando uma oferta conjunta pela Light. A chinesa State Grid, ao que tudo indica, é o adversário a ser batido.

#Enel #Equatorial Energia #Light #State Grid

Curto-circuito

27/07/2017
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No momento em que o ministro Fernando Coelho Filho promete “desjudicializar o setor elétrico”, State Grid, Taesa, ISA e cia. movimentam-se para entrar na Justiça contra recente decisão da Aneel que reduziu a receita das empresas de transmissão em 13%.

#State Grid #Taesa

Abengoa tenta desatar os nós em suas linhas

19/07/2017
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A Abengoa espera receber até o fim do mês uma oferta vinculante da chinesa State Grid por parte dos seus ativos de transmissão no Brasil. A proposta servirá como valor de referência para o leilão das concessões que os espanhóis vão realizar dentro do processo de recuperação judicial. O pacote que será vendido inclui os 3,5 mil km em linhas de transmissão já em operação no país. Se dependesse dos espanhóis, também estariam no embrulho os mais de seis mil km de rede ainda em fase de construção. Mas este é outro departamento, que passa pela Aneel, onde o grupo espanhol costuma ser tratado de “caloteiro” para baixo, segundo uma fonte da agência. O órgão regulador acusa a Abengoa de não cumprir os investimentos e prazos previstos em contrato e briga na Justiça para retomar estas concessões. No momento, aguarda decisão do Tribunal Regional Federal da 2a Região ao pedido de liminar que permitiria a continuidade do processo de caducidade das licenças.

#Abengoa #State Grid

Empreiteira chinesa é um atraso só em Belo Monte

26/05/2017
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State Grid e Eletrobrás, sócias da Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), deverão entrar na Justiça para rescindir o contrato com a Sepco, uma das maiores empreiteiras chinesas. A intenção é buscar uma construtora que assuma a toque de caixa as obras de instalação de um terço dos mais de 2,1 mil quilômetros de linhas de transmissão de Belo Monte, a cargo dos asiáticos. O imbróglio chegou a tal ponto que nem mesmo a State Grid, controladora da BMTE com 51%, parece disposta a salvar a pele da conterrânea.

Não há patriotismo capaz de apagar os maus serviços e atrasos da Sepco. Para quem acredita que abrir as portas da construção pesada aos chineses pode ser um remédio contra a hecatombe do setor, Belo Monte oferece um episódio didático. Até março, a Sepco já teria recebido cerca de R$ 9 milhões em multas aplicadas pela BMTE por descumprimento do cronograma.

Mesmo com as penalidades, pouco ou nada mudou. Das 1,5 mil torres de transmissão a cargo da Sepco, apenas 600 teriam sido fincadas. Dos oito lotes de construção, somente três estão atrasados: todos de responsabilidade de construtora chinesa. Os esforços da State Grid e da Eletrobras se concentram agora em reduzir o prejuízo e os atrasos. Ambas já dão como quase certo que dificilmente conseguirão energizar integralmente o linhão de Belo Monte em fevereiro de 2018, como prevê o cronograma original.

Consultada pelo RR, a BMTE não se pronunciou especificamente sobre os atrasos e as multas. Disse que “não confirma as informações”, mas admitiu que “está discutindo amistosamente com a Sepco para que ela atenda suas metas dentro do prazo”. Para bom entendedor… A empreiteira chinesa, por sua vez, não retornou.

#Belo Monte #Eletrobras #Power China Sepco #State Grid

Quem vai desatar o nó nas linhas da Abengoa?

28/04/2017
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A Aneel já contabiliza três grandes grupos interessados nas concessões de transmissão da Abengoa no Brasil – a colombiana ISA, a chinesa State Grid e a Taesa, leia-se Cemig. A agência reguladora trava uma disputa jurídica com os espanhóis para retomar e relicitar suas licenças no país. A Abengoa interrompeu as obras de construção das novas linhas por dificuldades financeiras. O enrosco já leva mais de um ano e meio.

#Abengoa #Aneel #State Grid #Taesa

Muralha da China

10/04/2017
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O leilão de transmissão do próximo dia 24 deverá reunir uma dobradinha de peso: a State Grid e o também chinês Clai Fund. Com ativos de US$ 12 bilhões, o fundo fez recentemente sua primeira incursão em energia no Brasil, ao comprar uma participação na Duke Energy Paranapanema, da conterrânea Three Gorges.

#China Three Gorges (CTG) #Duke Energy #State Grid

Hidrelétrica à venda

16/03/2017
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A chinesa State Grid e a Energisa são candidatas à compra da hidrelétrica São Roque, em Santa Catarina, pertencente à encalacrada Engevix. O ativo está avaliado em R$ 700 milhões. Trata-se, na verdade, de uma meia usina: as obras de construção da São Roque estão paradas há um ano.

#Energisa #Engevix #State Grid

Muralhas da China

16/12/2016
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  • A State Grid vai disputar a compra de quatro distribuidoras de energia que serão leiloadas pela Eletrobras na Amazônia. A vontade de aquisição é grande. O plano dos chineses é reunir as concessionárias do Acre, Rondônia, Amazonas e Boa Vista (RR) em uma subholding. A fonte do RR informou que a State Grid prevê gastar em torno de R$ 5 bilhões para raspar o tacho amazônico.

 

  •  A CNOOC já definiu os parceiros para dar sustentação em suas novas incursões na compra de blocos de exploração e produção de petróleo: o Bank of America e o conterrâneo Industrial and Commercial Bank of China (ICBC). O foco será o pré-sal. A boa nova é que a CNOOC decidiu participar das próximas licitações com ou sem a Petrobras, com quem tinha um acordo de investimento.

 

  • A Camargo Corrêa está vendo escorrer entre os dedos o maior interessado na compra da construtora, a China Communications Construction Company (CCCC). O grupo chinês, que adquiriu recentemente a Concremat, teria deixado a mesa de negociações sem dar muitas explicações. Procurada pelo RR, a Camargo Corrêa evitou, de todas as formas, se pronunciar sobre o assunto.

#Camargo Corrêa #CNOOC #Eletrobras #State Grid

Porteira fechada

8/11/2016
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 A State Grid pretende lançar em janeiro a oferta pública para comprar o restante das ações da CPFL em mercado. O valor deverá ser o mesmo pago à Camargo Corrêa e à Previ: R$ 25 por ação.

#Camargo Corrêa #CPFL #State Grid

Acervo RR

Resseguro

7/11/2016
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A China Reinsurance tem planos de entrar no Brasil. O alvo prioritário é o IPO do IRB, que deve ocorrer em 2017. A companhia chinesa tem forte atuação em resseguros para o setor elétrico. Qualquer semelhança com o avanço das conterrâneas State Grid e Three Gorges no Brasil não é mera coincidência.

#State Grid #Three Gorges

Resseguro

7/11/2016
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A China Reinsurance tem planos de entrar no Brasil. O alvo prioritário é o IPO do IRB, que deve ocorrer em 2017. A companhia chinesa tem forte atuação em resseguros para o setor elétrico. Qualquer semelhança com o avanço das conterrâneas State Grid e Three Gorges no Brasil não é mera coincidência.

#State Grid #Three Gorges

Prateleira

4/11/2016
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A Cemig pretende fechar ainda neste ano a venda de sua participação de 9,77% em Belo Monte. Conversa com a onipresente State Grid e fundos de investimento estrangeiros. É mais um capítulo no esforço da Cemig para fazer caixa e alongar uma dívida de R$ 11 bilhões. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig.

#Cemig #State Grid

Restam dois

27/10/2016
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 O  governo conta com a participação da Energisa e da State Grid no leilão da distribuidora goiana Celg , marcado para novembro.

#Celg #Energisa #State Grid

Fio desencapado

21/10/2016
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 State Grid e Brookfield têm um duelo marcado no Brasil. Em disputa, os sete mil quilômetros de linhas de transmissão da espanhola Abengoa, em recuperação judicial.

#Abengoa #Brookfield #State Grid

Acervo RR

Luz apagada

28/09/2016
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 No Ministério de Minas e Energia, já se discute um novo adiamento do leilão da Celg, marcado para novembro. Por ora, só a State Grid demonstrou interesse pela empresa.

#Celg #Ministério de Minas e Energia #State Grid

Previ espreita a porta de saída na Tupy

5/09/2016
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 Ou o mercado todo está operando ou, então, está sendo operado. Nos últimos dias, circula pelas mesas de operação a informação de que a Previ vai se desfazer da sua participação na Tupy. A voz corrente é que o fundo de pensão já estaria, inclusive, formatando uma oferta das ações em bolsa. A perspectiva do anúncio tem se refletido na alta do papel: em pouco mais de um mês, a ação da fundição Tupy subiu quase 20%. A Previ detém 26% da companhia. Tomando-se como base apenas o atual valor de mercado da empresa, portanto, sem qualquer ágio, a fatia do fundo de pensão gira em torno dos R$ 515 milhões.  A venda da participação na Fundição Tupy seria motivada pela necessidade da Previ de fazer caixa para amortizar seu déficit atuarial, na casa dos R$ 15 bilhões. Vai pelo mesmo caminho a decisão de aproveitar a venda da sua fatia de 29,5% na CPFL. O fundo de pensão deverá pegar carona na saída da Camargo Corrêa para também negociar o seu quinhão na distribuidora de energia para a State Grid. A área técnica da Previ já recomendou que a fundação aceite a oferta de R$ 25 por ação feita pelos chineses. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Previ.

#Camargo Corrêa #CPFL #Previ #State Grid #Tupy

Queda de braço

4/08/2016
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 A CPFL pretende avançar sobre a Elektro, hoje controlada pela Iberdrola, e praticamente dividir ao meio o mercado paulista com a Eletropaulo. A negociação ocorreria antes mesmo de a State Grid assumir o controle da CPFL, o que deve demorar seis meses. Procurada, a Elektro nega a venda do controle. Já a CPFL não comenta o assunto.

#AES #CPFL #Elektro #Iberdrola #State Grid

Controle chinês

27/05/2016
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 A Eletrobras colocou à venda um de seus principais ativos de transmissão: a fatia de 49% no primeiro linhão de Belo Monte. A participação já teria sido oferecida à State Grid, detentora dos demais 51%. Caso feche o negócio, os chineses controlarão todo o sistema de transmissão de Belo Monte. A State Grid já é dona de 100% do segundo linhão.

#Eletrobras #State Grid

Império chinês

15/01/2016
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 Os chineses estão movimentando o pasmacento mercado imobiliário carioca. Depois de a State Grid ter desembolsado R$ 200 milhões na compra de sua sede na cidade, a China Three Gorges também procura um ninho no Rio, mais precisamente na área do Porto Maravilha.

#China Three Gorges (CTG) #State Grid

Chineses esticam seus fios no setor elétrico brasileiro

23/12/2015
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 No rastro da State Grid , que já investiu quase US$ 3 bilhões por estas bandas, mais um grande grupo chinês da área de energia está fincando bandeira no Brasil. A Power China Sepco vai instalar uma térmica a carvão no Rio Grande do Sul, um investimento total da ordem de R$ 4 bilhões – a maior parte será financiada por bancos de fomento chineses. Com capacidade de 600 MW, a usina Ouro Negro será a segunda maior da modalidade no país, atrás apenas da termelétrica de Pecém (CE) com 720 MW. A expectativa dos chineses é que o Ibama conceda a licença prévia ambiental até o fim de janeiro, o que permitiria ao grupo participar do leilão A-5 de energia térmica programado para março. Os planos da Power China para o Brasil vão além da térmica gaúcha. Segundo o RR apurou, os investimentos previstos chegam a R$ 12 bilhões. A meta do grupo é ter em até cinco anos cerca de 1,5 mil MW de capacidade instalada no país, o que, a números de hoje, significaria ter o maior parque térmico privado do país, à frente da Suez .

#Power China Sepco #State Grid #Suez

Novo tentáculo

16/09/2015
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A chinesa State Grid, que já investiu mais de US$ 4 bilhões na área de transmissão, está trazendo para o Brasil seu braço de TI, a Nari.

#Nari #State Grid

Acervo RR

State Grid

10/08/2015
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A chinesa State Grid, que já investiu mais de US$ 2 bilhões em distribuição de energia no Brasil, marcha agora para a área de geração. Está com um pé no leilão de usinas hidrelétricas que será realizado pela Aneel em setembro.

#Aneel #State Grid

State Grid

10/08/2015
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A chinesa State Grid, que já investiu mais de US$ 2 bilhões em distribuição de energia no Brasil, marcha agora para a área de geração. Está com um pé no leilão de usinas hidrelétricas que será realizado pela Aneel em setembro.

#Aneel #State Grid

State Grid quer fundar uma Chinatown no Brasil

12/05/2015
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Em meio aos preparativos para a visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e a assinatura de uma série de acordos bilaterais que preveem investimentos da ordem de US$ 50 bilhões no Brasil, o governo Dilma Rousseff tenta adiar o inevitável: o ingresso, em larga escala, de mão de obra chinesa nas obras de infraestrutura do país. A State Grid é um exemplo de que não existe almoço grátis no mundo das relações multilaterais. Se, de um lado, o grupo está aportando mais de US$ 4 bilhões em transmissão, o que o torna o maior investidor privado do setor no país, do outro os chineses colocam sobre a mesa suas inconvenientes contrapartidas. A State Grid insiste em usar um volume cada vez maior de equipamentos de fornecedores asiáticos. Tão ou mais complexa é a pressão da companhia para importar mão de obra chinesa. A State Grid já solicitou ao governo federal autorização para trazer 11 mil trabalhadores. Todo este contingente seria alocado na maior das obras da State Grid no Brasil: a construção da linha de transmissão da usina de Belo Monte, no Pará, um mega-empreendimento composto por mais de quatro mil torres. Isso significaria um imenso canteiro com mais de 12 mil quilômetros de extensão falando mandarim. O argumento do grupo para internalizar essa massa forasteira de trabalhadores é o conhecimento técnico dos empregados – a maioria teria participado de grandes empreendimentos na asia. A invasão de construtoras e, consequentemente, de operários chineses em terras brasileiras está escrita nas estrelas já há algum tempo – ver edição nº 4.911. Já a quela altura, mais precisamente em julho de 2014, o RR adiantava a intenção do país asiático em financiar um pacote de obras em infraestrutura no país no valor de US$ 30 bilhões. De lá para cá, com a inclusão de novos projetos, as cifras praticamente duplicaram. No entanto, a insistência da State Grid tem gerado um mal-estar diplomático entre Brasil e China. A legislação trabalhista brasileira só permite a importação de mão de obra para obras públicas em situações excepcionais, quando comprovadamente não há profissionais qualificados para exercer determinada atividade. Não parece ser este o caso. A rigor, não há nada que justifique tamanha invasão. O contingente de 11 mil trabalhadores representaria quase 80% do efetivo que deverá ser alocado nas obras da linha de transmissão de Belo Monte. O poder de pressão da State Grid está nas cifras que ela movimenta no Brasil. Sozinha, a empresa responde por mais de 15% do investimento total que os chineses prometem aportar no setor elétrico brasileiro. Apenas a construção do sistema de transmissão da energia gerada em Belo Monte bate na casa dos US$ 2,5 bilhões. Ainda assim, apesar dos valores sobre a mesa, as relações entre o governo brasileiro e a State Grid têm sido marcadas por sucessivos curtos- circuitos. Um dos mais recentes diz respeito a  construção da linha de transmissão para o escoamento da produção da hidrelétrica de Teles Pires, na divisa entre o Pará e o Mato Grosso. As obras estão atrasadas há mais de seis meses, motivo pelo qual o Ministério de Minas e Energia já solicitou a  Aneel que cobre dos chineses as multas previstas em contrato.

#State Grid

Eletrobras pluga seus investimentos na State Grid

26/01/2015
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 Se, no passado, a State Grid era uma pulga atrás da orelha do governo, desconfiado de suas reais intenções no país, agora os chineses pisam em tapete vermelho. Os asiáticos mereceram a distinção de uma reunião com Eduardo Braga no fim de dezembro, antes, portanto, de ele assumir formalmente o Ministério de Minas e Energia. Motivo do encontro: o governo quer estender a parceria entre a Eletrobras e a State Grid, por ora restrita a  construção da linha de transmissão de Belo Monte. O foco é a área de geração. Em pauta, a construção não apenas de hidrelétricas, mas também de termelétricas a gás natural, carvão e biomassa, usinas eólicas e solares. As duas empresas deverão assinar um protocolo de intenções tão logo seja definida a nova diretoria da Eletrobras. Em português claro: a área de Minas e Energia quer transformar o grupo chinês em parceiro preferencial da estatal para investimentos no segmento de geração. O que mais a Eletrobras precisa, a State Grid tem de sobra. Os chineses já desembolsaram mais de R$ 8 bilhões no Brasil em investimentos no setor de transmissão. Prometem outro tanto para os próximos quatro anos. A parceria com a estatal no segmento de geração envolveria aportes da ordem de R$ 12 bilhões em três anos, valor equivalente a um quarto do que a Eletrobras prevê investir no período para a expansão do parque gerador brasileiro. Ou seja: a aliança com os asiáticos, se consumada, trará um refrigério para o caixa da companhia. O estreitamento das relações entre a Eletrobras e a State Grid tem também um forte caráter profilático. Por razões mais do que óbvias, o Ministério de Minas e Energia trabalha com a expectativa de uma redução dos aportes das grandes construtoras em projetos hidrelétricos. Ao que tudo indica, ainda há muita água para passar pelas turbinas da Operação Lava Jato. As negociações com a State Grid preveem ainda a atração de outros parceiros internacionais, como as nipônicas Itochu e Sumitomo, interessadas em participar como investidoras de projetos na área de geração.

#Eletrobras #Lava Jato #Ministério de Minas e Energia #State Grid

Xepa elétrica

27/11/2014
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A Aneel pretende relicitar em março os cinco lotes de linhas de transmissão que encalharam no leilão da semana passada.

#State Grid

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