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A estranha demora para a conclusão da fusão entre a Petz e a Cobasi tem suscitado as mais diferentes versões no mercado. Ontem, circulou a informação de que há divergências entre as duas empresas em relação à precificação do negócio. Por precificação leia-se o valuation da Petz. A ação foi fixada em R$ 7,10, mais do que o dobro do valor em bolsa no momento do acordo (R$ 3,50).
Agora, no entanto, a família Nassar, controladora da Cobasi, estaria forçando a redução desse valuation, por considerá-lo exagerado. A definição do preço de referência da Petz para efeito de composição acionária da nova companhia já havia sido motivo de atritos no início da negociação entre as duas redes de pet shops. O múltiplo teria sido uma exigência de Sergio Zimerman, maior acionista da Petz.
A família Nassar topou, muito em função da expectativa de que o valor de mercado da empresa subiria com o simples anúncio da fusão, reduzindo, assim, o gap entre o preço do papel em bolsa e os R$ 7,10 acordados. De fato, alguns dias depois a ação da Petz bateu nos R$ 5,34. Depois disso, desceu a ladeira e voltou ao nível pré-M&A, sendo negociada entre R$ 3,50 e R$ 3,70.
Fonte próxima à Cobasi garante que as duas empresas vão aparar as arestas e a fusão será consumada. Ainda assim, o mercado já trabalha com a provável prorrogação dos prazos para o desfecho do deal. A princípio, o acordo para negociação exclusiva entre Cobasi e Petz vence no próximo dia 23 de agosto. No entanto, esta última já comunicou que esse período pode ser estendido em 30 dias.
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