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Dona global da operação, a Starbucks Coffee International não pensa em abandonar o Brasil. Aposta que o mercado de cafeteria tem potencial no país. Os maus resultados aqui teriam sido decorrentes de má gestão. A gigante americana já encaminhou à SouthRock Capital documento rescindindo os direitos da marca em razão da inadimplência do grupo nacional, cujo pedido de recuperação judicial é avaliado pelo TJ de São Paulo, decorrente de dívidas estimadas em R$ 1,8 bilhão. O RR apurou que um dos investidores que estão sendo sondados para tocar a rede de cafeterias por aqui é a Alsea SAB. O operador mexicano está no Brasil conduzindo com sucesso a marca P.F. Chang’s China Bistro. A empresa, que investirá US$ 85 milhões na abertura de novos restaurantes no Brasil em dez anos, administra cafés da Starbucks no México, Colômbia, Chile, Paraguai e Argentina, além de lanchonetes da Burger King (Chile e Argentina) e Domino´s Pizza (México).
A decisão sobre o novo gestor da marca no Brasil está prevista para este mês, com a reabertura do TJ SP. É necessário definir se o juízo que avalia o pedido de recuperação judicial é competente para, também, decidir o litígio do direito empresarial, envolvendo o contrato de exploração da firma, no caso, a conceituada Starbucks.
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