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Nas simulações do futuro secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, há um cenário radical de medidas arrecadatórias que poderia aumentar em R$ 130 bilhões a receita fiscal nos quatro anos do governo Lula. Algumas delas são taxações sobre receitas que teriam de ser geradas através da sua aprovação pelo Congresso. São elas os marcos regulatórios dos jogos de azar e produção e uso da maconha. No mesmo cenário, com ressalvas imensas, é previsto o imposto adicional sobre o agrobusiness.
A Cide dos Jogos, com taxação de 17% por aposta, estipulada no projeto já aprovado pela Câmara dos Deputados, pode gerar cerca de R$ 20 bilhões, em média, por ano. A legalização da maconha tem potencial de arrecadação de R$ 8 bilhões no quatriênio. O imposto sobre o agrobusiness, por sua vez, levantaria mais de R$ 10 bilhões por ano. O setor é o maior destinatário de créditos especiais e incentivos fiscais do país e contribui muito pouco na receita tributária total. O problema é meter a mão nessa cumbuca agrícola do Centrão. Talvez seja mais fácil aprovar as leis da maconha e da jogatina.
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