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Negócios
Uma das grandes montadoras do país pediu AGE para aprovar novo estatuto. As diretrizes são uma proxy da guinada que as empresas do setor muito provavelmente darão, em bloco. O aumento das novas atribuições no objeto da companhia conduz a mesma para um arco de atividades bem mais amplo do que a tradicional fabricação e montagem de veículos automotores e equipamentos, peças e acessórios.
A montadora vai incursionar na área de serviços de engenharia civil, como fiscalização de obras e elaboração de projetos. Em áreas mais próximas, trará para o seu core business a locação de veículos automotores. Há movimentos ainda mais inovadores, tais como o ingresso em atividades relacionadas à geração, distribuição de energia elétrica, e produção e comercialização de artefatos de material plástico, inclusive em 3D.
Provavelmente, a iniciativa busca a verticalização do negócio com carros elétricos. Um objetivo similar é a decisão o aumento da participação em outras sociedades industriais, comerciais ou civis como sócia, acionista ou quotista. A empresa em questão quer ser “dona” da sua cadeia de produção. Não deve ser tratado como um caso isolado. Esse parece ser o norte das “montadoras”. Ficar como está, não vai. O carro vai virar um bem locado, elétrico e com peças impressas em 3D.
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