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Acervo RR
As primeiras investidas da indiana Oil and Natural Gas Corporation (ONGC) em exploração e produção no Brasil têm sido uma frustração só. Após todos os estudos geológicos, o bloco BM-BAR -1, na Bacia de Barreirinhas (MA), não apresentou resultado comercial. Diante da decepção, a empresa já defende uma solução drástica: a devolução da área a ANP. Os indianos detêm 25% do consórcio. A Petrobras, operadora do bloco, controla 50%. O restante está nas mãos da Devon Energy. A ducha de água fria coloca um ponto de interrogação nos planos da ONGC no Brasil, a começar pelo timing dos investimentos. O projeto original prevê um desembolso de US$ 200 milhões ainda neste ano. No entanto, os indianos estão propensos a diferir este valor em até três anos. A projeção mais cautelosa daria tempo para a ONGC vasculhar melhor o mercado em busca de blocos já em operação comercial, além de ter um cenário mais claro sobre as regras do pré-sal.
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