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Acervo RR
Há faíscas na construção da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. Com a bola já rolando, a PDVSA quer mudar as regras do jogo no que diz respeito aos aportes previstos no projeto, orçado em US$ 8 bilhões. Os venezuelanos estão tentando mudar as cláusulas do contrato original. Já acenaram, inclusive, com uma proposta ? se é que se pode usar este termo ? inusitada. A PDVSA quer que a estatal brasileira arque com todos os investimentos durante os dois primeiros anos de construção. Só, então, iniciaria o desembolso referente a sua participação no capital, de 40%. Na “oferta” dos venezuelanos, não há qualquer clareza se os seus aportes seriam retroativos, ou seja, cobririam o período de carência de dois anos. Não obstante a boa relação entre os governos de Lula e Hugo Chávez, o assunto caminha para um impasse. No início de março, teria ocorrido uma reunião entre dirigentes da Petrobras e da PDVSA para tratar da questão. Os venezuelanos alegaram dificuldades de cumprir o acordo, o que foi visto pela estatal brasileira como puro jogo de cena e mais uma tentativa de fazer pressão por mudanças no contrato.
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