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O banqueiro José João Abdalla Filho, o “Juca Abdalla”, está decidido a ser personagem-chave na “descotização” da Eletrobras. O dono do Banco Clássico não esconde de ninguém que pretende aumentar sua participação na companhia, hoje em torno de 12% das ações ordinárias – somando-se os papéis em poder do banco e do fundo de investimento Dinâmica Energia. Mesmo sem uma data prevista para a privatização, Abdalla já está se preparando para a operação. Tem feito seguidas reuniões sobre o assunto com seus executivos mais próximos, notadamente José Pais Rangel, vice-presidente do Clássico e sua voz no Conselho da Eletrobras.
O próximo passo de Abdalla, segundo a fonte do RR, é a contratação de um banco de investimentos para ser o adviser da operação. “Juca Abdalla” parte de uma posição privilegiada. Sua fatia acionária é superior, por exemplo, à do 3g Radar, que tem como sócio Jorge Paulo Lemann. O fundo, tido como forte interessado na privatização da Eletrobras, detém apenas 5,1% das preferenciais.
Abdalla e seus executivos dedicam-se a desenhar possíveis cenários decorrentes da sua maior participação acionária, desde uma presença mais ativa na administração da Eletrobras – hoje ele tem apenas uma cadeira no Conselho – a eventuais oportunidades de parceria com outras empresas de energia. “Juca Abdalla”, cabe ressaltar, é um ponto de interseção entre grandes grupos do setor. Além da Eletrobras, tem participações relevantes na Cemig, Engie (antiga Tractebel), Eneva e Equatorial Energia.
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