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A peça que falta na repactuação do passivo da Sequoia

  • 2/12/2024
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No cargo há menos de um mês, o novo CEO da Sequoia, Alexandre Rodrigues, tem uma batata quente nas mãos. Rodrigues assumiu com a missão prioritária de negociar um acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para a renegociação do passivo tributário da empresa de logística. O valor inscrito na dívida ativa da União gira em torno de R$ 150 milhões. Além disso, há outros R$ 230 milhões em débitos abertos junto à Receita Federal. As conversas com a PGFN se arrastam há quase um ano. É a última – e, até o momento, mais complicada – etapa do processo de recuperação extrajudicial da Sequoia.

A companhia, ressalte-se, já contabiliza avanços importantes. Conseguiu repactuar R$ 750 milhões em dívidas financeiras, com bancos e detentores de debêntures. E mais recentemente fechou a renegociação de R$ 295 milhões em passivos não-financeiros, notadamente com fornecedores. Ou seja: os credores deram seu voto de confiança na reestruturação da empresa. Agora, é olhar para a frente. O êxito nas tratativas com a PGFN é fundamental para definir os rumos da gestão de Alexandre Rodrigues. Com o acordo, o cenário será um; sem o acordo, outro bem diferente, talvez com demissões e cortes de investimento. Em contato com o RR, a Sequoia confirmou que ela e sua controlada Transportadora Americana “solicitaram à PGFN o benefício previsto na Portaria 6.757/2022”. Ainda segundo a companhia de logística, “caso a administração finalize rapidamente as negociações com a PGFN, as empresas terão a retomada da sua capacidade de geração de valor.”

 

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