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O Uber anda em alta velocidade no Brasil, apesar dos percalços na Justiça e da interminável briga com prefeituras e taxistas. A operação brasileira já rendeu aos cofres da companhia R$ 100 milhões no primeiro semestre do ano. Deverá chegar a R$ 300 milhões até dezembro em função do aumento de 500% no número de corridas no Rio de Janeiro em agosto por causa da Olimpíada, além do acréscimo que ocorre normalmente nos últimos dois meses do ano. O faturamento será equivalente a 5% da receita mundial do Uber. Procurada, a empresa não confirmou os números relativos à sua receita no país. O resultado colocará o Brasil na décima posição no ranking da companhia entre os 70 países atendidos. São mais de quatro milhão de clientes ativos e cerca de 50 mil motoristas associados, contra 10 mil no ano passado – números confirmados pela própria Uber. O número é equivalente à metade da frota de táxis nas doze cidades em que o Uber está presente no país. Pelo ritmo de crescimento apurado, em 2018 o grupo chegará ao mesmo tamanho dos concorrentes. Para chegar a esses resultados, o investimento, do próprio caixa, foi de R$ 150 milhões para montagem principalmente do aparato tecnológico. Segundo a fonte do RR, que fez um estudo sobre o Uber no mercado brasileiro para um banco de investimentos norte-americano, o breakeven se dará neste ano, com um Ebtida de 10% sobre o faturamento de R$ 400 milhões. A performance é muito melhor do que a apurada nos Estados Unidos, base mundial da empresa e responsável por metade da receita. O negócio deu um baita prejuízo de US$ 1,2 bilhão no primeiro semestre. O Uber começou a operar no mercado norte-americano em 2009 e no Brasil iniciou sua operação em 2013. A projeção é de a receita chegue a R$ 1 bilhão em três anos, com um Ebtida de 20% desse total. A ampliação do faturamento se dará com a multiplicação por três do número de cidades atendidas, todas com mais de 500 mil habitantes.
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