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A AGCO vai vender a Santal, sua fabricante de equipamentos para a indústria sucroalcooleira. Trata-se de uma medida desesperada. A empresa será alienada com o preço na bacia das almas, pois o mercado de etanol vive um momento de agrura – vide o caso da maior concorrente da Santal, a tradicionalíssima Dedini, que entrou em recuperação judicial. As circunstâncias do mercado são péssimas para a venda da Santal, mas a AGCO não tem outra saída se não colocar o ativo na prateleira. O momento do grupo norte-americano no Brasil é tenebroso. Em 2015, as vendas de tratores caíram 30%. As de colheitadeiras, 40%. A situação chegou a tal ponto que a AGCO virou uma espécie de Casas Bahia da indústria de máquinas agrícolas: em uma estratégia comercial de guerra, começou a fechar vendas com pagamento apenas em 2017, uma prática totalmente fora dos seus padrões. O Brasil é um mercado estratégico para a AGCO. Trata-se de uma das três maiores operações do grupo em todo o mundo. Mas, de dois anos para cá, tem perdido importância relativa nos resultados da companhia. A subsidiária brasileira chegou a responder por 15% da receita global do grupo, em torno de US$ 10 bilhões. É provável que este índice caia para 10% até 2017. Procurada pelo RR, a AGCO não comentou o assunto. A AGCO procurou o RR para dar o esclarecimento abaixo. Reiteramos que a empresa foi procurada antes da publicação da matéria, mas não obtivemos resposta.
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