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Enquanto tenta se acertar com a sócia BP para tirar do papel a primeira fábrica da Butamax, joint venture focada na produção de biobutanol, a DuPont segue seu caminho tortuoso no Brasil. Os norte-americanos suam para montar uma produção de etanol de milho no país. O recente acordo firmado com a Dedini, fabricante de equipamentos para usinas, e com a Porta, dona de duas plantas na Argentina, é apenas um alívio imediato. Mas são movimentos que ainda estão longe de garantir uma operação com a dimensão idealizada pelo grupo. A Du- Pont não conseguiu até agora parceiros para viabilizar a construção da primeira usina de etanol de milho no país. Chegou a negociar com a Cosan e com a Copersucar, mas em ambos os casos as respostas foram negativas. A DuPont planejava vincular o acordo com a Dedini e a Porta, restrita ao fornecimento de equipamentos, tecnologia e insumos, a instalação de novas usinas no Centro-Oeste para fornecer clientes a própria joint venture. As unidades próprias serviriam ainda para incentivar a construção ou adaptação de usinas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, o que daria, no curto prazo, massa crítica ao negócio. A região é a principal produtora do grão no país e uma das maiores no mundo. No entanto, a DuPont não conseguiu convencer suas sócias a adiar o lançamento da joint venture para 2016. Se insistisse, correria o risco de ficar sozinha. A Dedini, que teve expressivas perdas de faturamento nos últimos anos por conta da crise do setor, precisa o quanto antes de alternativas capaz de tirá-la do quase ostracismo. Já a Porta necessita urgentemente ganhar escala fora da Argentina. Apesar da obrigatoriedade da mistura de 10% de etanol a gasolina no país vizinho, a empresa não está conseguindo ampliar a rentabilidade do negócio e precisa ter usinas em outros países da América do Sul. Mesmo diante do quadro nada favorável, a DuPont ainda tentará viabilizar, pelo menos, uma usina até o ano que vem. Para isso, deverá bancar sozinha o projeto e depois negociar a entrada de sócios. Um dos alvos da companhia a futura sociedade é o grupo Amaggi, um dos grandes produtores de milho do país, com sede no Mato Grosso, que tem interesse em investir em biocombustíveis a partir desse grão. Procurada, a DuPont negou que esteja planejando a construção de uma planta de etanol de milho no Brasil.
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