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A Lindt chegou para ficar. A joint venture recém-formada com a CRM, dona da Kopenhagen e da Brasil Cacau, foi a apenas a primeira fornada da tradicional fabricante de chocolates no país. Os suíços pretendem construir uma fábrica no Brasil, a primeira fora da Europa e dos Estados Unidos. A planta industrial deverá ficar em São Paulo ou no Nordeste e atenderá todo o mercado latino-americano – com exceção do México, que continuará sendo abastecido pelos Estados Unidos. Os planos incluem ainda a abertura de dez lojas próprias nas principais capitais até o fim de 2015. O número é expressivo, levando- se em consideração que equivale a 10% de toda a rede de restaurantes e cafeterias próprias da Lindt no mundo. Além disso, a companhia estuda a compra de terras na Bahia e na Amazônia para a produção de cacau, inclusive com a possibilidade de financiamento a agricultores locais. Perguntada sobre os planos da Lindt, a CRM, sua parceria, não falou nem que sim, nem que não. Disse “não confirmar as informações”. Os planos da Lindt chamam a atenção por se tratar de uma empresa que por tantas décadas ficou distante do Brasil, aonde chega apenas por meio de produtos importados. A disposição de produzir cacau no país é ainda mais emblemática. Trata-se de uma jabuticaba com sabor de chocolate. A Lindt não tem este tipo de operação em nenhum lugar do mundo. No entanto, as condições do mercado empurram os suíços em outra direção. Há um crescente descompasso entre a oferta e a demanda de cacau no mundo. No caso do Brasil, o gap é ainda maior: na safra 2012/ 2013, a colheita caiu 15%.
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