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“Amor a Vida” chegou ao fim, mas a novela do leilão da usina de Três Irmãos está apenas começando. Uma das empresas pré-qualificadas para a disputa, a Copel sinalizou ao Ministério de Minas e Energia que não deverá disputar a licitação marcada para o dia 28 de março. O forfait vai para a conta da política tarifária do setor, amaldiçoada por dez entre dez distribuidoras. Após fazer e refazer todas as contas, a estatal paranaense chegou a conclusão de que os preços fixados para a energia produzida por Três Irmãos mal dá para cobrir os custos de operação da hidrelétrica. Que o diga a Cesp, que decidiu devolver a concessão da usina ao governo federal. Procurada pelo RR, a Copel informou que “ainda avalia sua participação no leilão”. O governo teme que esta seja apenas a primeira de muitas deserções. EDF e EDP, outras duas candidatas ao leilão da hidrelétrica paulista, também já teriam manifestado sua insatisfação com as regras fixadas para a licitação. Como se não bastassem as dúvidas -ou seriam certezas? – em torno da rentabilidade da operação, as empresas do setor temem embarcar numa canoa furada que navega rumo a um contencioso. O primeiro lugar do leilão pode ganhar, mas não levar. Há o risco de que, uma vez realizada, a licitação seja até mesmo anulada por divergências entre o Ministério de Minas e Energia e a Cesp. A estatal paulista ameaça melar o processo caso não receba uma indenização de R$ 3,8 bilhões por investimentos feitos na geradora. O governo federal deve, não nega, diz que vai pagar, mas afirma que a Cesp só tem direito a receber R$ 1,7 bilhão. O folhetim de Três Irmãos tem tudo para acabar mal.
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