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Destaque
A COP 30 tem tudo para ser a mais fervilhante edição da Conferência dos últimos anos. O motivo é o furacão tarifário imposto por Donald Trump. A Conferência ganha uma nova relevância e um maior peso diante da ofensiva do presidente norte-americano contra a ordem multilateral. A agenda e os interesses em jogo se multiplicaram.
No entendimento do próprio Palácio do Planalto, por uma conjunção de fatores de caráter geoeconômico e geopolítico, a COP 30 vai transcender a questão climática e transbordar para temas que se tornaram ainda mais prementes, do comércio internacional à própria soberania das nações. O próprio Brasil passará a ter uma centralidade que não estava no script, na esteira da chantagem explícita de Trump ao usar de barreiras alfandegárias como um instrumento de protecionismo a um réu da Justiça brasileira, no caso Jair Bolsonaro.
A expectativa é que a Conferência reúna não apenas chefes de Estado e especialistas do clima, mas também figuras influentes da sociedade global, empreendedores, ativistas e intelectuais com forte presença na mídia. Ou seja: o evento será uma vitrine para o Brasil e uma plataforma de soft power.
Em tempo: em meio a toda a efervescência criada a partir do furor tarifário de Donald Trump, há especulações no governo sobre a eventual presença de Elon Musk na COP 30. Seria uma cartada de alto impacto. De um lado, o ex-aliado que virou adversário ferrenho de Trump; do outro, o empresário envolvido com tecnologias de mitigação climática como carros elétricos e energia solar.
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