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Chinesa Temu quer demarcar seu território junto ao governo brasileiro

  • 19/03/2024
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Executivos da chinesa Temu solicitaram uma agenda com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A plataforma de e-commerce vai levar a Haddad o seu plano de investimentos no Brasil, onde está prestes a iniciar operações. Segundo uma fonte próxima à Temu, o projeto inclui a   contratação de indústrias têxteis brasileiras, que ficariam responsável pela metade dos artigos de vestuário comercializados no país, e a construção de centros de distribuição. Mais do que as tradicionais mesuras de quem está chegando ao Brasil, o que os chineses querem mesmo é estabelecer um canal direto de interlocução com Haddad e de influência em decisões do governo para o setor de e-commerce. Algo que a também chinesa Shein, do CEO Marcelo Claure, já faz com alguma propriedade. Criada há apenas dois anos, a Temu já alcançou um faturamento global de US$ 7 bilhões. Por trás da empresa está o conglomerado chinês Pinduoduo, que tem ações negociadas na Nasdaq e um valor de mercado da ordem de US$ 170 bilhões.

#Fernando Haddad #Temu

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