CCR e Triunfo são quebra-molas no caminho de Tarcisio Freitas

  • 9/07/2020
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O ministro Tarcisio Freitas vai ter de dar nó em pingo d´água para equacionar o impasse em torno da Nova Dutra e da RioJuiz de Fora. Suas controladoras, respectivamente CCR e Triunfo Participações, estão pleiteando contrapartidas financeiras para permanecer à frente do negócio até que ocorra a relicitação das duas concessões rodoviárias. A CRT, operadora da Rio-Além Paraíba, deve ir pelo mesmo caminho.

Uma das condicionantes seria a flexibilização para o aumento do pedágio, até como forma de compensar as perdas decorrentes da quarentena. A esta altura, o problema é do governo e não das empresas. A rigor, CCR, Triunfo e CRT estarão livres para devolver as concessões à União em fevereiro de 2021, quando se encerram os contratos. Seria um timing mais do que confortável para o governo realizar os três leilões ainda neste ano, como era o plano inicial.

Mas, havia uma pandemia no meio do caminho. Nas últimas semanas, Tarcisio Freitas abriu conversações com os três grupos para que eles sigam no comando das concessões por mais alguns meses em 2021, até a realização da nova licitação. Qual o tempo de vigor desse contrato-tampão? Aí é que está a questão. Com a crise, a probabilidade dos leilões ocorrerem apenas no segundo semestre é alta, e os investidores não vão arcar com eventuais prejuízo.

#CCR #Tarcísio Freitas #Triunfo Participações

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