BTG joga em todas as posições nos gramados brasileiros

  • 27/04/2022
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Como se não bastasse a ferrenha disputa por agentes autônomos e pela aquisição de fintechs, XP e BTG estão duelando também pela consolidação da indústria do futebol. O mais novo movimento vem do banco de André Esteves. Segundo o RR apurou, o BTG teria planos de se unir a outros investidores no negócio de reformas e gestão de arenas esportivas. O campo é largo: vai dos estádios públicos – Maracanã, Fonte Nova, Mineirão, Arena Pantanal, entre outros – aos particulares.

Neste segundo caso, ressalte-se, a operação poderá se dar tanto em tabelinha com as novas SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) quanto os “velhos” clubes associativos. Consultado, o BTG não se pronunciou. O desenho tático do BTG passa pela verticalização de seus negócios no futebol. De acordo com a mesma fonte, o banco estuda entrar também no licenciamento de marcas, um segmento que ainda engatinha no Brasil vis-à-vis a indústria global do esporte. Um dos alvos é o e-s- ports; outro é o lançamento de NFTs (non-fungible tokens).

O mercado dos chamados fan tokens é um dos mais promissores no futebol brasileiro. Parte desses negócios deverá ser conduzida sob o guarda-chuva da Win, empresa criada pelo BTG no ano passado em sociedade com Claudio Pracownik, ex-sócio do próprio banco e ex-CFO do Flamengo. Esse amplo arco de negócios não deixa de ser um contra-ataque do BTG à ofensiva do XP em áreas específicas do business futebol. A instituição assessorou Cruzeiro e Botafogo na constituição e venda de suas respectivas SAFs. Ao mesmo tempo, a XP está buscando investidores para bancar a criação de uma liga de futebol no Brasil.

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