Lojas Riachuelo cresce na contramão dos indicadores

  • 5/09/2013
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A economia andando de lado e o forte lobby para que se altere o modelo de crédito farto e a propulsão do consumo de massa, que caracterizaram os governos do PT, não arrefeceram os planos de Nevaldo Rocha e do rebento, Flavio, comandantes da Guararapes Confecções. Rocha pai e Rocha filho estão decididos a acelerar o ritmo de expansão da rede varejista Riachuelo, um dos principais negócios da família. A meta é abrir 100 lojas até o fim de 2014 – hoje são aproximadamente 150 pontos de venda. O clã estuda também a construção de uma nova fábrica – o braço têxtil do grupo é um dos principais fornecedores da Riachuelo. Consultada, a empresa não retornou. O investimento na abertura das novas lojas está avaliado em aproximadamente R$ 300 milhões. Os Rocha apostam algumas moedas de ouro neste projeto. A expansão varejista, aliada ao aumento da produção têxtil, poderá incrementar o faturamento total do grupo de R$ 1,7 bilhão para R$ 3 bilhões em até três anos. Para efeito de comparação, com a ampliação de sua rede, a Riachuelo não apenas ultrapassaria como abriria razoável vantagem em relação a  Lojas Renner, que hoje tem cerca de 200 pontos de venda. A referência, aliás, não é casual. No passado recente, surgiram no mercado informações de que a Renner estaria interessada no controle da Riachuelo. A investida nunca teria se confirmado, mas ninguém conseguiu tirar dos Rocha a convicção de que o próprio grupo gaúcho disseminou o disse-me-disse sobre a “suposta” negociação. O slogan da Riachuelo é “fofoca e intriga a gente combate com abertura de loja”.

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