Falta um calmante para os sócios do Teuto

  • 19/06/2013
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As paredes do Teuto ouvem muito, e falam ainda mais. Informações filtradas junto ao próprio laboratório farmacêutico dão conta de um acirramento dos atritos entre a Pfizer, dona de 40%, e Walterci de Mello, fundador e acionista majoritário da companhia. O princípio ativo das desavenças seria a transferência definitiva do controle para os norte-americanos – ver a edição do RR nº 4.619. A Pfizer estaria lançando mão de um vitaminado pacote de investimentos para aumentar a produção de genéricos no Brasil por meio de sua marca própria, a Wyeth – curiosamente, estes medicamentos são fabricados na própria unidade industrial do Teuto. O timing é mais do que sintomático. O objetivo dos norte-americanos seria pressionar Walterci de Mello a reduzir sua pedida pelo restante das ações, que estaria na casa de R$ 1,6 bilhão. Nas entrelinhas, o aporte na Wyeth funcionaria como um recado de que os norte-americanos podem pisar no freio e reduzir seus investimentos no Teuto. Procurada, a Pfizer negou as desavenças com o sócio. O Teuto, por sua vez, informou que “não comenta especulações de mercado”.

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