Correios querem só meia-entrada no trem bala

  • 30/04/2013
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O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, tem percorrido os trilhos de alguns dos principais gabinetes de Brasília. Pinheiro trabalha intensamente para evitar que a estatal seja obrigada a entrar com uma participação ainda maior no consórcio vencedor da licitação do trem-bala. Pela proposta original, a fatia da empresa foi fixada em 5% do capital. No entanto, diante da crônica dificuldade de encontrar investidores dispostos a embarcar neste comboio, o governo está disposto a empurrar até 10% das ações para cima dos Correios. Pinheiro não esconde sua objeção a  mudança. Se fosse outro, talvez já tivesse até sido enfiado em um envelope e remetido a local incerto. O executivo, no entanto, se fia na boa relação com a presidente Dilma Rousseff, que, não custa lembrar, convidou-o pessoalmente a deixar a direção da Petros e assumir o comando dos Correios. Consultada, a estatal informa que “sempre deixou clara sua disposição em se associar, na condição de minoritária, ao consórcio vencedor”. Em relação a  fatia acionária, a companhia limitou- se a dizer que, “conforme já divulgado pela imprensa, a participação seria de até 5%”.

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