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Tempo Assist causa enxaqueca nos “GP Boys”

  • 18/07/2012
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A Tempo Assist está longe de ser uma San Antonio, a endividada fabricante de equipamentos para a indústria de petróleo que se transformou em uma mancha na história da GP Investimentos. Mas a empresa de medicina de grupo tem se revelado um negócio pouco condizente com a bem sucedida biografia dos “GP Boys”. O futuro da companhia vem sendo alvo de intensas discussões no alto-comando da gestora de recursos. Segundo o RR apurou, o descontentamento da GP deverá custar a cabeça do presidente da Tempo Assist, Marco Aurélio Couto. Há pouco mais de um ano no cargo, o executivo não conseguiu alavancar os resultados da administradora de planos de saúde. No entanto, a troca na presidência funcionaria como uma medida protelatória, um rito de passagem. De acordo com a mesma fonte, os sócios da GP pretendem dar uma arrumada na casa e retomar o processo de venda da Tempo Assist. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto. Há cerca de um ano, a GP manteve negociações com diversos candidatos a  compra da empresa de medicina de grupo, entre eles Amil, Qualicorp e Mapfre. a€ época, as conversações foram intermediadas pelo BTG Pactual. No entanto, a GP não conseguiu alcançar o valor pedido e desistiu da operação, optando por pedalar o crescimento da Tempo Assist. Na tentativa de aumentar a rentabilidade, a empresa teria passado a adotar algumas práticas extremamente impopulares entre a rede de credenciados, como redução da participação dos médicos e hospitais nos preços de consultas e exames e aumento do índice de glosa. Ainda assim, os resultados ficaram abaixo do esperado. No primeiro trimestre do ano, o lucro foi de apenas R$ 6,7 milhões, praticamente o mesmo número registrado entre janeiro e marco de 2011.

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