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Bradesco se joga por inteiro nos braços do povo

  • 11/07/2011
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A estratégia do Bradesco para recuperar a liderança do varejo bancário está sendo implementada sem pressa, gradativamente. E é simples como o sorriso de um correntista. Ela se resume em três palavras: povo, povo e povo. O Bradesco trabalha para ser o banco de cada brasileiro, mesmo aquele que já seja cliente da concorrência. Parece pretensão, né? Mas os fundamentos são sólidos. O Bradesco é a única instituição financeira que está em todos os municípios do Brasil. Na Amazônia, por exemplo, há agência bancária em barcaças, atendendo a população ribeirinha. Para quem pensava que era o Banco do Brasil o verdadeiro banco do Brasil, uma curiosidade: o BB botou lá em cima o preço pela concessão do Banco Postal ? disputado justamente com o Bradesco, então parceiro da instituição ? para estender sua malha junto a municípios em que estava ausente. E continua sem fincar sua bandeira em outros tantos. Mas de que vale tanta presença física se no próprio Bradesco é o internet banking quem mais cresce? As unidades federativas são só a metade da laranja. A outra, de gomos tão saborosos quanto, é a chegada em todos os lares até o final do ano com o aplicativo do internet banking do Bradesco nos aparelhos de televisão a serem fabricados no país. A invasão da Cidade de Deus já começou, com um acordo pioneiro com a Samsung, que está produzindo suas novas TVs com os serviços do banco disponibilizados pela internet. As demais marcas seguem em fila indiana Se municípios e lares são uma métrica respeitável, o Bradesco quer fechar o circuito com uma agressiva política de abertura de agências. Também até o fim do ano, ele ultrapassa o seu principal concorrente, o Itaú. Hoje, o forte apache de Osasco contabiliza pouco mais de 3,4 mil agências. Esse número vai subir muito, mas precisamente quanto é uma informação bem guardada. Um dado novo dessa torrente de agências é que todas terão o chamado “espaço Prime” ? que vem a ser uma operação congênere a  do Personnalité, do Itaú ? dividindo a área de atendimento com o varejão bancário. A ideia é captar as sinergias dos diversos correntistas, democratizando o acesso e agilizando a mudança de patamar dos clientes. E tome de pôr cliente para dentro. Ainda recentemente, o Bradesco comprou a folha dos servidores do estado de Pernambuco. São 200 mil correntistas que deverão migrar para o banco. Para se ter ideia da representatividade desse número na operação da instituição naquela unidade federativa, a atual base soma 700 mil clientes. No Rio de Janeiro, o Bradesco também adquiriu a folha do estado. O contingente é ainda maior, com 440 mil correntistas, que, a partir de janeiro, deverão abrir suas contas no banco. Gente, gente, gente e mais gente. Na Cidade de Deus ninguém lambe os lábios quando se fala em aquisições ou internacionalização. O Bradesco quer fazer como o artista, e dedicar- se a ir aonde o povo está.

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