Rigor

  • 20/10/2016
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 O acordo que a Pasa, do México, está costurando com a Estre Ambiental é mais rigoroso do que o habitual em contratos dessa natureza, notadamente no que diz respeito aos antecedentes da empresa brasileira. Os mexicanos exigem o direito de cancelar a fusão, sem qualquer ônus, caso a companhia seja chamada a responder por algum eventual ilícito do passado. O motivo da cautela da Pasa atende pelo nome de Lava Jato. Citada nas investigações, a companhia controlada pelo BTG e pelo empresário Wilson Quintella prestou serviços de coleta e tratamento de lixo à Petrobras entre 2010 e 2014, período no qual teria amealhado mais de R$ 700 milhões. Em dezembro do ano passado, não custa lembrar, a PF chegou a fazer uma operação de busca e apreensão no escritório da Estre em São Paulo. Procurada, a empresa não quis se pronunciar sobre o assunto.

#BTG Pactual #Estre Ambiental #Lava Jato

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