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Trens da Transnordestina atrasam ainda na prancheta

  • 12/03/2010
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Se Benjamin Steinbruch fizesse um IPO dele próprio, não conseguiria arrancar nem um tostão de Dilma Rousseff. O rating do empresário na Casa Civil só faz despencar por conta dos crescentes atrasos nas obras de construção da Transnordestina, a cargo de um consórcio encabeçado pela CSN. Dilma recebeu com irritação os mais recentes relatórios sobre o andamento das obras. Trechos importantes que deveriam ser inaugurados ainda neste ano deverão ficar para 2011. O caso principal é o do ramal que liga o sertão pernambucano aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). A ligação é considerada uma espécie de aorta do empreendimento por conectar uma área órfã de logística de transportes a dois dos mais importantes portos do país. Trechos nas regiões de Salgueiro e Trindade, em Pernambuco, também estão com atrasos nas obras e dificilmente entrarão em operação ainda neste ano. A irritação de Dilma Rousseff é proporcional aos recursos que o governo está despejando no projeto. Além do financiamento previsto no PAC, a Sudene vai liberar mais R$ 1 bilhão, com recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Há ainda uma articulação para que o consórcio Nova Transnordestina faça uma emissão de debêntures, com a garantia firme de compra de parte dos papéis por Previ e Funcef.

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