Buscar
Warning: Undefined array key 0 in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Warning: Attempt to read property "cat_name" on null in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Os pares da Camargo Corrêa não estão reconhecendo a postura excessivamente colaborativa da empresa com as investigações da Lava Jato. Para todos os efeitos, a delação está personificada nas figuras de Dalton Avancini e Eduardo Leite, presidente e vice-presidente da empreiteira. Mas a informação que circula é de que os dois dirigentes têm trocado figurinhas com a companhia. Tudo bem que a Camargo Corrêa e a dupla de executivos estão encalacrados e precisam se safar. Mas o afã de delatar gregos e troianos, incluindo episódios que não estão necessariamente vinculados ao caso – alguns deles envolvendo procedimentos legítimos, porém relatados como se fossem crime – tem surpreendido até os próprios inquisidores. A empreiteira fundada por Sebastião Camargo, vulgo “China”, era a companhia líder do corporativismo que reinava no setor até pouco mais da metade desta década. Com o escândalo da Petrobras, tornou-se a maior colaboradora do Ministério Público e da Polícia Federal nos quesitos “novos e velhos nomes”, “fatos comprobatórios” e “casos que nunca vieram a tona”. Em tempo: a Camargo Corrêa está dividindo sua governança entre a que olha para o futuro e a que toureia o passado cada vez mais presente. O recado das entranhas da empreiteira é de que “perdeu, perdeu”. Acabou a condescendência. Quem dedura na frente e com intensidade leva a vantagem da primeira versão, principalmente se a denúncia for fresquinha.
Todos os direitos reservados 1966-2024.