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A Brasil Kirin, dona da Schincariol, vai mergulhar no mercado de água mineral. Ao contrário da família Schincariol, que criou uma marca própria e apostou no crescimento orgânico, os japoneses estão convictos de que o grande salto no setor só virá com uma agressiva estratégia de aquisições. O grupo trabalha com dois cenários: negociar separadamente a compra de fabricantes regionais – um nome cogitado é do paranaense Ouro Fino – ou partir para uma única e grande aquisição, capaz de sacudir o mercado. Segundo o RR apurou junto a fontes ligadas a Brasil Kirin, entre repetidos tiros com uma arma de menor calibre ou o uso de munição pesada, os japoneses pendem para a segunda opção. Neste caso, uma possibilidade sobre a mesa seria uma aquisição, em pele de fusão, com o Grupo Edson Queiroz, dono das marcas Indaiá e Minalba. A operação reduziria consideravelmente o gás da concorrência. Juntas, Brasil Kirin e Edson Queiroz passariam a ter cerca de 20% das vendas de água mineral no país. Tratando-se de um setor tão pulverizado como esse, seria uma enxurrada de Market share. Para se ter uma ideia, a própria Ouro Fino, que passaria a ser o segundo maior player, tem apenas 3% do mercado nacional. Os japoneses podem até nutrir alguma pontinha de dúvida sobre a melhor estratégia para crescer no mercado brasileiro de água mineral. No entanto, de uma coisa eles estão certos: na atual toada, nunca conseguirão matar a sede de se tornar o líder do setor. Desde que comprou a Schincariol, em 2011, a Brasil Kirin permanece estagnada, com aproximadamente 2,5% de market share. Suas vendas têm aumentado, em média, 10% ao ano; o mercado como um todo cresce o dobro. Minalba e Indaiá trariam a participação que os japoneses tanto almejam. Por sua vez, a Brasil Kirin daria ao Grupo Edson Queiroz, cujas vendas estão concentradas no Nordeste, uma estrutura industrial e uma rede de logística que os cearenses jamais tiveram. Os japoneses controlam 13 fábricas em todo o país.
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