Duke Energy abre o cofre em geração

  • 13/01/2014
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A Duke Energy vai investir cerca de R$ 2 bilhões no Brasil. O foco será a participação em novos projetos em geração hidrelétrica, com, no mínimo, 500 megawatts de potência. Os norte-americanos pretendem ser majoritários nos empreendimentos. Já teriam, inclusive, deflagrado conversações com potenciais parceiros, como EDF e Suez. Entre outros projetos, a Duke mira nas usinas do Rio Tapajós – o primeiro leilão está previsto para este ano. Há alguns anos, a Duke Energy trafega numa montanha-russa no Brasil. Volta e meia espocam no mercado informações sobre a venda da paulista Geração Paranapanema, seu maior ativo no país. Por ora, a nova temporada de investimentos deve dissipar os pontos de interrogação que cercam seu futuro no mercado brasileiro. Os aportes da Duke Energy estão vinculados ao novo plano decenal de expansão da geração no país, validado recentemente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A necessidade de o Brasil produzir cerca de três mil megawatts de energia por ano até 2024 reavivou o apetite do grupo, que andava meio em baixa desde que o governo federal anunciou a redução no valor das tarifas de energia e os novos cálculos de amortização dos ativos das concessões privadas.

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